segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Questões sobre o BLOG e a última ASSEMBLÉIA (25/09)

Post by Rafael Borges

Bom dia caros leitores,
Quero agradecer aquelas pessoas que não estão matriculadas no curso de Ciências Sociais da UFV que lêem o Blog com frequência, inclusive até mais do que os próprios alunos do curso e antigos membros do Centro Acadêmico. Talvez chegue a hora em que os estudantes desse curso resolvam rever seu conceito e participar de grupos de discussão (quaisquer que sejam) que não valham nota para o final do período.
Àqueles estudantes que se sentiram assustados ou abismados com as recentes notícias sobre as ATAS do antigo C.A. digo: Talvez seja interessante rever a forma de criticar, porque simplesmente "pisar em quem já está no chão" é muito fácil, para a melhoria das questões individuais e coletivas a respeito do nosso curso a crítica é de profunda importância SIM, porém que seja construtiva, que elabore formas de resolver o problema ou pelo menos novas maneiras de pensá-lo. Ah, outro ponto crucial na formação de qualquer pessoa é aprender o significado da palavra RESPEITO, e colocá-lo em prática tanto em relação às pessoas quanto à sua vez de falar.
A nova chapa do C.A. vem com ótimas propostas e é importante ressaltar que TODOS OS ESTUDANTES PODEM PARTICIPAR, tanto para ajudar a construir quanto para usufruir das construções. Acredito que nesse período já criamos uma consciência maior sobre o que são os órgãos de representação estudantil e a sua importância principalmente para um curso que está começando, isso fica claro e bem exemplificado através da maior participação dos estudantes nas assembléias. Proponho: Não deixemos a "poeira abaixar", aproveitemos a renovação da chapa e o maior interesse dos alunos para construirmos um curso forte em todas as vertentes que sejam de interesse dos estudantes. Já vimos surgir a Empresa Júnior, que em minha opinião pode ser de grande estímulo para todos.

Um grande abraço a todos, e:

VAMOS TRABALHAR PESSOAL!!!

Documentário: Encontro com Milton Santos (2007)

Post by Rafael Borges

Para os cinéfilos de plantão,
Hoje, dia 28/09/2009 adicionei ao Blog "Cinema Eh Arte" o documentário: Encontro com Milton Santos (O Mundo Global Visto do Lado de Cá) lançado em 2007, Milton Santos foi um dos geógrafos mais populares do brasil, formado também em direito destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da Geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Mais do que um geógrafo ví em Milton um grande intelectual defensor apaixonado dos "povos do 3º mundo" em prol de uma sociedade mais justa para todos, acredito que este filme deveria ser de suma importância para a formação intelectual de qualquer cidadão brasileiro (me arrisco a dizer: e até do mundo) e indispensável para qualquer estudante de Ciências Sociais.
Este filme pode ser baixado pelo Blog Cinema Eh Arte (http://www.cinemaeharte.blogspot.com) e encontra-se na seção Documentários.
Um abraço a todos,
Bom Filme!!!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Carta aberta aos alunos de Ciências Socias da UFV

Postado por Pedro Barreto de Oliva

Boa noite.
Vim aqui, única e exclusivamente, a fim de manifestar minha opinião
acerca de vários acontecimentos dentro do curso. Coisas que ficaram
por serem ditas, talvez durante a ultima assembléia. Não tenho por
objetivo criar alguma briga e sim, apenas relembrar a importância de
certas coisas para poder-se avaliar para onde a sala está
caminhando. Ressalto que estou expressando opiniões que outras
pessoas também compartilham, mas, que não fazem parte do meu
manifesto. Escolhi este blog para poder me comunicar com todos de
uma forma direta, aberta e clara.

O C.A.
A dissolução do C.A. não foi nenhum golpe, ocorreu, apenas por
decorrência de seus próprios erros. Achei importante e boa a
participação da sala no processo.
O C.A. implodiu primeiramente por sua falta de legalidade. Nada era
oficial. Ele também não cumpriu seu papel durante seu período
regente, ou seja; não representou devidamente a sala, não se
comunicava com a mesma e de certa forma, seguia interesses próprios.
O C.A. igualmente não funcionava como uma unidade, seus membros não eram de todo unidos, participativos e iguais. Também ocorreram erros
relativamente graves como o ENECS. Desde a informação do evento, que não foi bem feita, do comunicado sobre os transportes (que resultou
numa balbúrdia), até o acontecimento em si, houve problemas.
Problemas como a abertura de vagas da van para pessoas exteriores ao
nosso curso (a van era exclusiva das C.S.), como também a história
dos famosos diplomas em branco. Diplomas, que segundo minha opinião
deveriam ser rasgados, não somente para evitar os possíveis graves
problemas que poderiam acarretar aos seus possuidores, como também
para não manchar a imagem da nossa turma, pioneira.

A Empresa Jr.
Senti certa dificuldade no processo da abertura desta. Houve um
sentimento contra, não sei se é devido à vontade de outros colegas
preferirem a criação de uma ONG, mas não é necessário repetir que
uma não é excludente de outra. Durante o processo, me decepcionei
com atitudes de uns, atitudes que claramente impedem às pessoas
relacionadas à manutenção e criação do nosso curso, levar nossa
turma mais a serio.

Enfim, queria com tudo isto, apenas alertar a todos que não estamos
aqui para disputas. Somos a turma pioneira de um grande curso, numa
excelente universidade, portanto não há motivo algum para nos
dividirmos, há apenas motivos para construirmos uma excelente base
primeiramente para nós mesmos, depois para as futuras turmas e sem
falar na consolidação do nosso curso. Peço então apenas que
repensássemos nossas posições até agora (me incluo aí também) para
um bem comum. Quem se julgar incapaz de trazer benefícios ao curso,
através do benefício próprio, ou que não consiga deixar de criar
entraves, repense se está no lugar certo. Não pretendo diminuir
ninguém, apenas apelar ao bom senso de todos, para produzirmos algo
grande (este curso) para nós mesmos, até porque isso só é possível
com a colaboração de TODOS.

Atenciosamente
E com a compreensão que espero de todos,
Pedro Barreto de Oliva.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Antropologia Cultural

Post by Rafael Borges

Bom dia pessoal,
Encontrei esse vídeo sobre Antropologia Cultural feito para apresentação na disciplina de Antropologia no curso de Ciências Sociais da UFMG, acho que pode ser de grande enriquecimento para nós.
Um forte abraço,




terça-feira, 8 de setembro de 2009

ENADE: UM INSTRUMENTO PARA A MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

Post by Selma Singulano

"O boicote estudantil é um ato de defesa da educação pública

A avaliação acadêmica das instituições de ensino superior e da qualidade da educação é um anseio da comunidade acadêmica comprometida com a educação pública de alta qualidade e com o controle social da educação. Contudo, desde o final dos anos 80, os organismos financeiros internacionais e os governos neoliberais de toda a América Latina têm-se apropriado desse anseio para convertê-lo em um instrumento para impulsionar as reformas educacionais encaminhadas pelo Banco Mundial. Além de ser um meio para impor a eficiência gerencial das instituições em moldes empresariais e legitimar cortes de recursos públicos, essa pretensa avaliação tem sido um poderoso meio de conformar o que é dado a pensar nas universidades e, por conseguinte, um recurso para tentar legitimar o pensamento único nos campi universitários.
O ENADE está inscrito no rol dessa avaliação que chegou ao Brasil com o ajuste “estrutural” decorrente da crise da dívida de 1982. O seu objetivo é heteronômico, confrontando diretamente a autonomia universitária constitucionalmente assegurada, o seu método de encaminhamento é antidemocrático e como instrumento de avaliação é incompatível com o fazer acadêmico.
Cumpre destacar que o exame dos estudantes é parte de um sistema mais amplo, o SINAES (Lei 10.861/04), imposto por Medida Provisória e coordenado por uma comissão nacional (CONAES) de caráter inteiramente governamental. A regulamentação do ENADE tornou patente o seu caráter autoritário. Os dirigentes que se recusarem a aplicar o exame podem ser punidos pelo Ministro que tem o poder de destituir o dirigente, independentemente das decisões autonomamente estabelecidas pela instituição. Ademais, o exame passou a ser um componente curricular obrigatório que, inclusive, prevê a não-concessão do diploma estudantil. Em conformidade com a cultura individualista e da livre concorrência, o exame prevê a autorga de distinções e prêmios para os melhores, promovendo o ranqueamento, tanto de estudantes como de instituições.

Esse caráter instrumental e de cunho empresarial foi logo compreendido pelos mercadores da educação. Atualmente, a maior parte das instituições privadas de caráter mercantil já utiliza o ENADE como um suporte para suas estratégias publicitárias e, conforme pesquisas, está majoritariamente satisfeita com o novo instrumento que é defendido de modo veemente pelo Fórum Nacional em Defesa da Livre Iniciativa da Educação.
Na condição de componente curricular obrigatório, o ENADE define, à revelia da instituição, a natureza e o caráter dos currículos e das prioridades de formação, afrontando, abertamente, a autonomia didático-científica das instituições. Essa definição abre caminho para uma maior presença de empresários e setores particularistas na educação superior brasileira. A exemplo do Exame Nacional de Cursos (provão), as instituições privadas desprovidas de legitimidade passam a se imiscuir na definição da avaliação, fato agravado pela ausência de autonomia do INEP frente ao governo Federal. O interesse dos empresários nesse tipo de avaliação pode ser explicado pelo uso desse instrumento pelo mercado na contratação de profissionais.
Consoante com os seus objetivos afins aos dos empresários, esse instrumento serve tão somente para legitimar uma educação desprovida de qualidade. Os objetivos e os indicadores da avaliação foram tão mal-elaborados que o ENADE produziu o seguinte paradoxo: no último exame, surpreendentemente, a nota do exame do conhecimento específico da maior parte dos cursos foi maior entre os estudantes ingressantes do que entre os que estão perto da conclusão do curso, levando a crer que a universidade impõe a ignorância no lugar do saber.
A convocação do boicote por uma série de Executivas estudantis tem de ser saudada como um gesto em defesa da universidade pública de alta qualidade e de sua autonomia. Essa avaliação padronizada é uma agressão à autonomia, favorece a publicidade de empresas inescrepulosas, promove o ranqueamento e a cultura empresarial, premiando a falsa qualidade e impondo o pensamento único. Por uma avaliação de verdade, o ato de resistência estudantil e das instituições que se recusaram a compactuar com essa farsa é um gesto em defesa da qualidade da educação brasileira. O ANDES-SN está junto nessa luta!"
Brasília, 31 de outubro de 2005
DIRETORIA DO ANDES-SN

Estudantes de Ciências Sociais contra a premiação de FHC

Post by Selma Singulano

Os estudantes de Ciências Sociais, através de suas organizações
político-acadêmicas, tornam público o seu absoluto repúdio à entrega
do prêmio “Florestan Fernandes” pela Sociedade Brasileira de
Sociologia ao ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso,
durante a abertura do XIV Congresso Brasileiro de Sociologia –
realizado recentemente na UFRJ.

O Prêmio Florestan Fernandes, instituído no XI Congresso Brasileiro de
Sociologia, em 2003, tem o objetivo de homenagear sociólogos que, por
seu empenho na produção do conhecimento e liderança institucional, são
marcos de referência na história da disciplina no Brasil.

Ao longo da história da SBS, inúmeros intelectuais e sociólogos que
contribuíram de forma expressiva para o progresso das Ciências Sociais
no Brasil, já receberam o prêmio “Florestan Fernandes” como Manuel
Correia de Andrade, Heraldo Pessoa Souto Maior, Octávio Ianni, Neuma
Aguiar, José de Souza Martins, Juarez Rubens Brandão Lopes, Wilma de
Mendonça Figueiredo, Francisco de Oliveira, Silke Weber, entre outros.
Reconhecimento mais que merecido.

Em 8 de outubro de 2001, o sociólogo e presidente Fernando Henrique
Cardoso vetou um a lei que incluía as disciplinas Filosofia e
Sociologia como disciplinas obrigatórias no currículo das escolas de
Ensino Médio no país, o que beneficiaria cerca de dez milhões de
jovens. Em 1997, já havia sido apresentado e aprovado na Câmara dos
Deputados o Projeto de Lei (PL 3.178/97), que alterava a LDB incluindo
Filosofia e Sociologia como disciplinas obrigatórias. Quando enviado à
sanção presidencial, porém, o projeto foi vetado integralmente por
Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que agora foi homenageado pela SBS.

Quando do veto em 2001, este foi considerado por intelectuais e
lideres políticos, como bastante grave para a credibilidade da
Sociologia e dos Sociólogos, perante a opinião publica. Nesse sentido,
consideramos a outorga do prêmio ao ex-presidente e sociólogo um
ultraje à memória de Florestan Fernandes e a própria história da
entidade científica (SBS), sucessora da Sociedade de Sociologia de São
Paulo e que sempre foi uma das aliadas nessa luta nacional.

Em principio, tal gesto parece representar uma expressão intolerável
de reabilitação de um sociólogo que brindou a sociedade brasileira com
o famoso “esqueçam o que escrevi”. Não se trata aqui de preconceito e
de intolerância, mas de conformação com valores que modelam o espírito
critico do mestre Florestan Fernandes. Torna-se bastante pertinente
refletir que a disputa de ideias e espaços devem servir não a
aceitação social e reabilitação da velha ordem neoliberal, mas ás
transformações sociais alcançadas pela sociedade brasileira no atual
momento, com o reconhecimento, inclusive, da Sociologia no Ensino
Médio.

Somamos-nos às entidades como o Sindicato dos Sociólogos de São Paulo
(Sinsesp) nos protestos contra a posição e o gesto simbólico expressos
pela Sociedade Brasileira de Sociologia. Encaminharemos a todos os
estudantes de Ciências Sociais no Brasil a nossa manifestação de
repúdio ao homem político insensível que renegou a Sociologia ao
qualificar, na época, o projeto de Sociologia no Ensino Médio como
“contrário ao interesse público”. Seguiremos apoiando o reconhecimento
a todos os profissionais que não separam teoria e prática, aliando-as
com coerência na sua atividade cotidiana.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Milhares protestam contra Chávez na América Latina.

Post by Rafael Borges

Primeiramente, Boa noite caros leitores.
Li por acaso uma notícia (a qual fiz título desse post) que me causou uma certa curiosidade, o que os nossos futuros cientistas sociais pensam sobre tal fato?
A notícia pode ser lida através desse link: http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=21538411
A classe média e alta de alguns países latino-americanos protestam contra o presidente Venezuelando Hugo Chávez. Leiam a notícia e redijam a sua opinião.
Fico aguardando.
Abraços calorosos,

PS: Tá um calor da muléstiaaaaaaaaa!!!