domingo, 25 de outubro de 2009

Festival Nico Lopes

Post por Rafael Borges

Olá pessoa,
Estou aqui para fazer uma propagandinha básica. rs... Sei que não é o lugar ideal, mas a questão é a seguinte: Inscrevi a banda ZECARROCEIRO na qual sou vocalista no festival de banda da nico lopes e se por acaso formos selecionados gostaríamos de contar com o apoio de vocês se gostarem do som, claro! Por isso, estou desponibilizando tanto para ouvir quando para baixar a nossa música de trabalho: Uh, Baby
Para ouvir ou baixar a música acesse o link: http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=96265
No show(se formos selecionados, rs), iremos apresentar as seguintes músicas:
1. When you got a good friend (Eric Clapton)
2. Blues Motel (Celso Blues Boy)
3. Walking By Myself (Gary Moore)
4. Uh, Baby (ZECARROCEIRO)
5. If a Had Possessions (Eric Clapton)

Um abraço a todos,

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

ANEL

A Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre, foi fundada no Congresso Nacional dos Estudantes como uma nova entidade nacional do Movimento Estudantil que garante o controle da entidade pelos próprios estudantes para organizar as lutas estudantis pelo país. A sua 1ª Assembléia Nacional foi realizada nos dias 12 e 13 de Setembro na sede do DCE da USP. Uma entidade independente do governo e que é controlada pelos próprios estudantes, ao contrário da UNE que é displicente nas lutas do ME e vem perdendo seu caráter crítico.

Alguns pontos discutidos nessa primeira reunião:

“...a ANEL reafirmou seu programa votado no Congresso Nacional dos Estudantes: a construção de uma entidade estudantil independente do governo e reitorias que faça a luta em defesa dos direitos dos estudantes junto a uma luta que vise construir um novo projeto de sociedade em unidade com a classe trabalhadora e os movimentos sociais. Nesse sentido, os estudantes aprovaram a construção de um projeto de lei que sintetize um programa para a expansão das universidades, em contraposição aos projetos do governo Lula, dentre muitas outras resoluções.”

“...iniciaram a Plenária de Opressões que unificou a discussão sobre a necessidade de combate ao machismo, racismo e homofobia no interior do movimento estudantil. A plenária estava cheia e contou com várias falas de estudantes que refletiram a necessidade de organizar os setores oprimidos no interior da nova entidade.”

“...os estudantes discutiram a necessidade de organizar a ANEL em cada estado para garantir que a nova entidade pudesse se enraizar na base do movimento estudantil. A partir de uma proposta apresentada pelo DCE UFMG, os estudantes decidiram organizar Assembléias Estaduais que reproduzissem a discussão feita nessa Assembléia Nacional, mas também que aprofundassem a discussão, a partir da realidade de cada Estado."

“A reunião refletiu uma outra prática de movimento estudantil, há muito abandonada pela UNE. Com delegados eleitos em suas bases, a Assembléia Nacional refletiu uma ligação ampla com a base do movimento estudantil e um método democrático de construção das decisões da nova entidade. Não é só uma reunião de diretoria, distante e sem nenhuma significância para os estudantes, mas uma reunião que reúne estudantes de todo o país que ajudam a decidir os passos que a ANEL deve tomar.

Deixo aqui o link do blog da ANEL que narra essa primeira reunião que contou com a participação de estudantes de vários Estados. Espero que o CACIS e os estudantes do curso estejam presentes na Assembléia Mineira da ANEL que será realizada no dia 28/11... veremos. Gostaria de pedir a todos vocês para lerem o post e manifestarem suas opiniões.

http://anelivre.blogspot.com/search/label/quem%20somos
http://anelivre.blogspot.com/search/label/Assembleia%20Nacional


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Saudações!

E ai galera! =)

Em primeiro lugar gostaria de agradecer pelo apoio de todos aqueles que participaram dessa re-estruturação do nosso Centro Acadêmico, incluindo o processo eleitoral. Que fique claro que todo esse processo não significou apenas uma mudança de gestão, mas também um amadurecimento no que diz respeito a uma maior preocupação dos estudantes nas lutas pertinentes ao Curso de Ciências Sociais. Foi bonito ver os estudantes se mobilizando, participando, querendo satisfações acerca da nova eleição, cobrando atitude dos membros da nova chapa e cobrando novas idéias e responsabilidades. Fazemos parte de um curso político, de um curso que cobra exatamente essa postura que vocês mostraram. Vamos continuar a lutar por isso! Nós, da Chapa Areté esperamos que esse interesse pelo Centro Acadêmico continue crescendo, que todos continuem participando ativamente das nossas reuniões: dando opiniões, tirando dúvidas, criticando e cobrando. Agradecemos, também, ao pessoal que compareceu à nossa primeira reunião, foi muito bom vê-los ali!

Bom, agora vamos falar dessa nossa primeira reunião! Não preciso ser tão formal, né? Então, no nosso primeiro encontro, além dos membros do CA, estavam presentes Joyce Emilia e Mariane Reghim. Discutimos nesse dia (09/10/2009) a postura do CACIS na Nico Lopes, os resultados na busca de um espaço físico para o CA, a realização de uma festa do Capelão (Lugar de gente bonita! rs), calouradas e kit-calouro.

Nico Lopes: Como vocês sabem, o tema vencedor é Pré-sal. O CACIS se absteve de voto na escolha do tema no CCA por motivos que todos nós sabemos: O antigo CA foi dissolvido, a nova chapa não tinha sido eleita e os estudantes presentes no CCA (tanto da antiga quanto da nova chapa) não tinham conversado sobre os temas apresentados. Por uma questão de bom-senso político, não votamos. Porém, assim como todos os CA’s da UFV, fomos convidados a participar da organização da Nico Lopes. O CACIS aceitou, mas contamos com a ajuda de todos vocês já que ajudando na Nico Lopes, arrecadaremos fundos para a nossa tão sonhada “Videoteca e mini-acervo Social”. Estamos quebrados meu povo, é fato. Precisamos da ajuda de todos.

Espaço para as atividades do CA: Esse assunto, como vocês sabem, está complicado. Não chegamos a um acordo pois das alternativas que temos, uma é muito radical e a outra mais sensata não surtirá efeito. Marcaremos uma reunião com o CA de Enfermagem e com o CA de Física para discutir o que fazer com os livros e o espaço da BBTzinha e solucionarmos, juntos, esse problema. Logo alguém da Cood. de Comunicação disponibilizará a data da reunião para que vocês compareçam também.

É isso, gente! Obrigada


Postado por Maria Tereza Ribas

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Nova Chapa!!

Post por Rafael Borges

Boa noite leitores,
Quero parabenizar a nova chapa do C.A. eleita pelos estudantes de ciências sociais em assembléia válida. Desejo a vocês muita sorte, paciência e politicagem. Mãos à massa!
Abraços...

Elogio by Carro Velho
Quero PARABENIZARMOS pela nova chapa do CA, uma chapa LÍDEL em audiência aqui pro nosso pessoal de Quixera-Viçosa. Quero DIZER-LHES-VOS que esse novo pessoal merece todo o nosso RESPEITO TECNOLÓGICO, são pessoas ESTROGONOFICAMENTE SENSÍVEIS. Um pessoal BATRÁQUIO, MEDIOVÁGEL... Pessoas CABRIOCÁRICAS... Resumindo, sáo pessoas totalmente RÉLPIS e que vão se dar muito bem nos assuntos C.A.-ZÍSTICOS.
--> Não entendeu a piada??? Assista o vídeo abaixo.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Questões sobre o BLOG e a última ASSEMBLÉIA (25/09)

Post by Rafael Borges

Bom dia caros leitores,
Quero agradecer aquelas pessoas que não estão matriculadas no curso de Ciências Sociais da UFV que lêem o Blog com frequência, inclusive até mais do que os próprios alunos do curso e antigos membros do Centro Acadêmico. Talvez chegue a hora em que os estudantes desse curso resolvam rever seu conceito e participar de grupos de discussão (quaisquer que sejam) que não valham nota para o final do período.
Àqueles estudantes que se sentiram assustados ou abismados com as recentes notícias sobre as ATAS do antigo C.A. digo: Talvez seja interessante rever a forma de criticar, porque simplesmente "pisar em quem já está no chão" é muito fácil, para a melhoria das questões individuais e coletivas a respeito do nosso curso a crítica é de profunda importância SIM, porém que seja construtiva, que elabore formas de resolver o problema ou pelo menos novas maneiras de pensá-lo. Ah, outro ponto crucial na formação de qualquer pessoa é aprender o significado da palavra RESPEITO, e colocá-lo em prática tanto em relação às pessoas quanto à sua vez de falar.
A nova chapa do C.A. vem com ótimas propostas e é importante ressaltar que TODOS OS ESTUDANTES PODEM PARTICIPAR, tanto para ajudar a construir quanto para usufruir das construções. Acredito que nesse período já criamos uma consciência maior sobre o que são os órgãos de representação estudantil e a sua importância principalmente para um curso que está começando, isso fica claro e bem exemplificado através da maior participação dos estudantes nas assembléias. Proponho: Não deixemos a "poeira abaixar", aproveitemos a renovação da chapa e o maior interesse dos alunos para construirmos um curso forte em todas as vertentes que sejam de interesse dos estudantes. Já vimos surgir a Empresa Júnior, que em minha opinião pode ser de grande estímulo para todos.

Um grande abraço a todos, e:

VAMOS TRABALHAR PESSOAL!!!

Documentário: Encontro com Milton Santos (2007)

Post by Rafael Borges

Para os cinéfilos de plantão,
Hoje, dia 28/09/2009 adicionei ao Blog "Cinema Eh Arte" o documentário: Encontro com Milton Santos (O Mundo Global Visto do Lado de Cá) lançado em 2007, Milton Santos foi um dos geógrafos mais populares do brasil, formado também em direito destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da Geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Mais do que um geógrafo ví em Milton um grande intelectual defensor apaixonado dos "povos do 3º mundo" em prol de uma sociedade mais justa para todos, acredito que este filme deveria ser de suma importância para a formação intelectual de qualquer cidadão brasileiro (me arrisco a dizer: e até do mundo) e indispensável para qualquer estudante de Ciências Sociais.
Este filme pode ser baixado pelo Blog Cinema Eh Arte (http://www.cinemaeharte.blogspot.com) e encontra-se na seção Documentários.
Um abraço a todos,
Bom Filme!!!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Carta aberta aos alunos de Ciências Socias da UFV

Postado por Pedro Barreto de Oliva

Boa noite.
Vim aqui, única e exclusivamente, a fim de manifestar minha opinião
acerca de vários acontecimentos dentro do curso. Coisas que ficaram
por serem ditas, talvez durante a ultima assembléia. Não tenho por
objetivo criar alguma briga e sim, apenas relembrar a importância de
certas coisas para poder-se avaliar para onde a sala está
caminhando. Ressalto que estou expressando opiniões que outras
pessoas também compartilham, mas, que não fazem parte do meu
manifesto. Escolhi este blog para poder me comunicar com todos de
uma forma direta, aberta e clara.

O C.A.
A dissolução do C.A. não foi nenhum golpe, ocorreu, apenas por
decorrência de seus próprios erros. Achei importante e boa a
participação da sala no processo.
O C.A. implodiu primeiramente por sua falta de legalidade. Nada era
oficial. Ele também não cumpriu seu papel durante seu período
regente, ou seja; não representou devidamente a sala, não se
comunicava com a mesma e de certa forma, seguia interesses próprios.
O C.A. igualmente não funcionava como uma unidade, seus membros não eram de todo unidos, participativos e iguais. Também ocorreram erros
relativamente graves como o ENECS. Desde a informação do evento, que não foi bem feita, do comunicado sobre os transportes (que resultou
numa balbúrdia), até o acontecimento em si, houve problemas.
Problemas como a abertura de vagas da van para pessoas exteriores ao
nosso curso (a van era exclusiva das C.S.), como também a história
dos famosos diplomas em branco. Diplomas, que segundo minha opinião
deveriam ser rasgados, não somente para evitar os possíveis graves
problemas que poderiam acarretar aos seus possuidores, como também
para não manchar a imagem da nossa turma, pioneira.

A Empresa Jr.
Senti certa dificuldade no processo da abertura desta. Houve um
sentimento contra, não sei se é devido à vontade de outros colegas
preferirem a criação de uma ONG, mas não é necessário repetir que
uma não é excludente de outra. Durante o processo, me decepcionei
com atitudes de uns, atitudes que claramente impedem às pessoas
relacionadas à manutenção e criação do nosso curso, levar nossa
turma mais a serio.

Enfim, queria com tudo isto, apenas alertar a todos que não estamos
aqui para disputas. Somos a turma pioneira de um grande curso, numa
excelente universidade, portanto não há motivo algum para nos
dividirmos, há apenas motivos para construirmos uma excelente base
primeiramente para nós mesmos, depois para as futuras turmas e sem
falar na consolidação do nosso curso. Peço então apenas que
repensássemos nossas posições até agora (me incluo aí também) para
um bem comum. Quem se julgar incapaz de trazer benefícios ao curso,
através do benefício próprio, ou que não consiga deixar de criar
entraves, repense se está no lugar certo. Não pretendo diminuir
ninguém, apenas apelar ao bom senso de todos, para produzirmos algo
grande (este curso) para nós mesmos, até porque isso só é possível
com a colaboração de TODOS.

Atenciosamente
E com a compreensão que espero de todos,
Pedro Barreto de Oliva.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Antropologia Cultural

Post by Rafael Borges

Bom dia pessoal,
Encontrei esse vídeo sobre Antropologia Cultural feito para apresentação na disciplina de Antropologia no curso de Ciências Sociais da UFMG, acho que pode ser de grande enriquecimento para nós.
Um forte abraço,




terça-feira, 8 de setembro de 2009

ENADE: UM INSTRUMENTO PARA A MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

Post by Selma Singulano

"O boicote estudantil é um ato de defesa da educação pública

A avaliação acadêmica das instituições de ensino superior e da qualidade da educação é um anseio da comunidade acadêmica comprometida com a educação pública de alta qualidade e com o controle social da educação. Contudo, desde o final dos anos 80, os organismos financeiros internacionais e os governos neoliberais de toda a América Latina têm-se apropriado desse anseio para convertê-lo em um instrumento para impulsionar as reformas educacionais encaminhadas pelo Banco Mundial. Além de ser um meio para impor a eficiência gerencial das instituições em moldes empresariais e legitimar cortes de recursos públicos, essa pretensa avaliação tem sido um poderoso meio de conformar o que é dado a pensar nas universidades e, por conseguinte, um recurso para tentar legitimar o pensamento único nos campi universitários.
O ENADE está inscrito no rol dessa avaliação que chegou ao Brasil com o ajuste “estrutural” decorrente da crise da dívida de 1982. O seu objetivo é heteronômico, confrontando diretamente a autonomia universitária constitucionalmente assegurada, o seu método de encaminhamento é antidemocrático e como instrumento de avaliação é incompatível com o fazer acadêmico.
Cumpre destacar que o exame dos estudantes é parte de um sistema mais amplo, o SINAES (Lei 10.861/04), imposto por Medida Provisória e coordenado por uma comissão nacional (CONAES) de caráter inteiramente governamental. A regulamentação do ENADE tornou patente o seu caráter autoritário. Os dirigentes que se recusarem a aplicar o exame podem ser punidos pelo Ministro que tem o poder de destituir o dirigente, independentemente das decisões autonomamente estabelecidas pela instituição. Ademais, o exame passou a ser um componente curricular obrigatório que, inclusive, prevê a não-concessão do diploma estudantil. Em conformidade com a cultura individualista e da livre concorrência, o exame prevê a autorga de distinções e prêmios para os melhores, promovendo o ranqueamento, tanto de estudantes como de instituições.

Esse caráter instrumental e de cunho empresarial foi logo compreendido pelos mercadores da educação. Atualmente, a maior parte das instituições privadas de caráter mercantil já utiliza o ENADE como um suporte para suas estratégias publicitárias e, conforme pesquisas, está majoritariamente satisfeita com o novo instrumento que é defendido de modo veemente pelo Fórum Nacional em Defesa da Livre Iniciativa da Educação.
Na condição de componente curricular obrigatório, o ENADE define, à revelia da instituição, a natureza e o caráter dos currículos e das prioridades de formação, afrontando, abertamente, a autonomia didático-científica das instituições. Essa definição abre caminho para uma maior presença de empresários e setores particularistas na educação superior brasileira. A exemplo do Exame Nacional de Cursos (provão), as instituições privadas desprovidas de legitimidade passam a se imiscuir na definição da avaliação, fato agravado pela ausência de autonomia do INEP frente ao governo Federal. O interesse dos empresários nesse tipo de avaliação pode ser explicado pelo uso desse instrumento pelo mercado na contratação de profissionais.
Consoante com os seus objetivos afins aos dos empresários, esse instrumento serve tão somente para legitimar uma educação desprovida de qualidade. Os objetivos e os indicadores da avaliação foram tão mal-elaborados que o ENADE produziu o seguinte paradoxo: no último exame, surpreendentemente, a nota do exame do conhecimento específico da maior parte dos cursos foi maior entre os estudantes ingressantes do que entre os que estão perto da conclusão do curso, levando a crer que a universidade impõe a ignorância no lugar do saber.
A convocação do boicote por uma série de Executivas estudantis tem de ser saudada como um gesto em defesa da universidade pública de alta qualidade e de sua autonomia. Essa avaliação padronizada é uma agressão à autonomia, favorece a publicidade de empresas inescrepulosas, promove o ranqueamento e a cultura empresarial, premiando a falsa qualidade e impondo o pensamento único. Por uma avaliação de verdade, o ato de resistência estudantil e das instituições que se recusaram a compactuar com essa farsa é um gesto em defesa da qualidade da educação brasileira. O ANDES-SN está junto nessa luta!"
Brasília, 31 de outubro de 2005
DIRETORIA DO ANDES-SN

Estudantes de Ciências Sociais contra a premiação de FHC

Post by Selma Singulano

Os estudantes de Ciências Sociais, através de suas organizações
político-acadêmicas, tornam público o seu absoluto repúdio à entrega
do prêmio “Florestan Fernandes” pela Sociedade Brasileira de
Sociologia ao ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso,
durante a abertura do XIV Congresso Brasileiro de Sociologia –
realizado recentemente na UFRJ.

O Prêmio Florestan Fernandes, instituído no XI Congresso Brasileiro de
Sociologia, em 2003, tem o objetivo de homenagear sociólogos que, por
seu empenho na produção do conhecimento e liderança institucional, são
marcos de referência na história da disciplina no Brasil.

Ao longo da história da SBS, inúmeros intelectuais e sociólogos que
contribuíram de forma expressiva para o progresso das Ciências Sociais
no Brasil, já receberam o prêmio “Florestan Fernandes” como Manuel
Correia de Andrade, Heraldo Pessoa Souto Maior, Octávio Ianni, Neuma
Aguiar, José de Souza Martins, Juarez Rubens Brandão Lopes, Wilma de
Mendonça Figueiredo, Francisco de Oliveira, Silke Weber, entre outros.
Reconhecimento mais que merecido.

Em 8 de outubro de 2001, o sociólogo e presidente Fernando Henrique
Cardoso vetou um a lei que incluía as disciplinas Filosofia e
Sociologia como disciplinas obrigatórias no currículo das escolas de
Ensino Médio no país, o que beneficiaria cerca de dez milhões de
jovens. Em 1997, já havia sido apresentado e aprovado na Câmara dos
Deputados o Projeto de Lei (PL 3.178/97), que alterava a LDB incluindo
Filosofia e Sociologia como disciplinas obrigatórias. Quando enviado à
sanção presidencial, porém, o projeto foi vetado integralmente por
Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que agora foi homenageado pela SBS.

Quando do veto em 2001, este foi considerado por intelectuais e
lideres políticos, como bastante grave para a credibilidade da
Sociologia e dos Sociólogos, perante a opinião publica. Nesse sentido,
consideramos a outorga do prêmio ao ex-presidente e sociólogo um
ultraje à memória de Florestan Fernandes e a própria história da
entidade científica (SBS), sucessora da Sociedade de Sociologia de São
Paulo e que sempre foi uma das aliadas nessa luta nacional.

Em principio, tal gesto parece representar uma expressão intolerável
de reabilitação de um sociólogo que brindou a sociedade brasileira com
o famoso “esqueçam o que escrevi”. Não se trata aqui de preconceito e
de intolerância, mas de conformação com valores que modelam o espírito
critico do mestre Florestan Fernandes. Torna-se bastante pertinente
refletir que a disputa de ideias e espaços devem servir não a
aceitação social e reabilitação da velha ordem neoliberal, mas ás
transformações sociais alcançadas pela sociedade brasileira no atual
momento, com o reconhecimento, inclusive, da Sociologia no Ensino
Médio.

Somamos-nos às entidades como o Sindicato dos Sociólogos de São Paulo
(Sinsesp) nos protestos contra a posição e o gesto simbólico expressos
pela Sociedade Brasileira de Sociologia. Encaminharemos a todos os
estudantes de Ciências Sociais no Brasil a nossa manifestação de
repúdio ao homem político insensível que renegou a Sociologia ao
qualificar, na época, o projeto de Sociologia no Ensino Médio como
“contrário ao interesse público”. Seguiremos apoiando o reconhecimento
a todos os profissionais que não separam teoria e prática, aliando-as
com coerência na sua atividade cotidiana.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Milhares protestam contra Chávez na América Latina.

Post by Rafael Borges

Primeiramente, Boa noite caros leitores.
Li por acaso uma notícia (a qual fiz título desse post) que me causou uma certa curiosidade, o que os nossos futuros cientistas sociais pensam sobre tal fato?
A notícia pode ser lida através desse link: http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=21538411
A classe média e alta de alguns países latino-americanos protestam contra o presidente Venezuelando Hugo Chávez. Leiam a notícia e redijam a sua opinião.
Fico aguardando.
Abraços calorosos,

PS: Tá um calor da muléstiaaaaaaaaa!!!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Convite

Post by Rafael Borges

Pessoal, gostaria da convidá-los a conhecer o blog "Cinema Eh Arte" que eu estou montando, disponibilizo filmes e documentários para download gratuitamente. O acervo ainda é pequeno, mas é de qualidade.

http://www.cinemaeharte.blogspot.com

Um forte abraço.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Augusto Chagas: Mídia na contramão

post by Rafael Borges

Em artigo publicado nesta sexta-feira (24/07/09) no site da revista Carta
Capital, o presidente recém-eleito da UNE denuncia o " tom maldoso e
até inescrupuloso" da grande mídia na cobertura do 51º Congresso da
entidade. E desafia os jornalões: "Declarem que de hoje em diante não
aceitam um centavo em dinheiro público e faremos o mesmo! De nossa
parte temos a certeza que seguiremos nossa trajetória!" Veja a
íntregra.
O Congresso da UNE: cobertura inescrupulosa O tratamento dispensado
por parte da chamada grande mídia às organizações do movimento social
no Brasil sempre foi o da desqualificação, criminalização e combate
aberto. Com a UNE a situação não é diferente, mas houve, no último
período, uma elevação no tom maldoso e até inescrupuloso com o qual
esses veículos têm tratado a entidade que representa os estudantes
universitários brasileiros.
A UNE acaba de sair do seu 51º Congresso, um dos mais importantes e o
mais representativo da sua história. Mais de 2.300 instituições de
ensino superior elegeram representantes a este fórum, contabilizando
as impressionantes marcas de 92% das instituições envolvidas, mais de
2 milhões de votos nas eleições de base e de 4 milhões e meio de
universitários representados.
Nosso Congresso mobilizou estudantes de todo o país, que por cinco
dias debateram o futuro do Brasil – a Popularização da Universidade,
Reforma Política, Democratização da Mídia, Defesa do Pré-Sal, etc. Se
a imprensa brasileira trabalhasse a favor da democracia, esses
assuntos seriam manchete em todos os jornais, rádios e canais de
televisão e a disposição da juventude em lutar por um país melhor
seria divulgada.
No entanto, estes veículos nos dedicaram tratamento bem diferente
nestas duas últimas semanas. Cumprindo com fidelidade o ensimanento de
Goebbels – uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade – a mídia
escandalosamente busca subterfúgios para atacar a UNE, taxando-a de
governista, vendida, aparelhada e desvirtuada de seus objetivos. Com
isso, tenta impor a todos os seus pontos de vista, sem qualquer
mediação ou abertura para apresentar o outro lado da notícia.
Uma destas grosserias tem a ver com o recebimento de patrocínios de
empresas públicas por parte da entidade. A UNE nunca recebeu recurso
público para aplicá-lo no que bem entendesse. Recebe sim, e isto não
se configura em nenhuma irregularidade, apoio para a construção de
nossos encontros. Tampouco, estas parcerias comprometeram as posições
políticas da entidade. Não nos impediu, por exemplo, de desenvolver
uma ampla campanha – com cartazes, debates, passeatas e
pronunciamentos – exigindo a demissão de Henrique Meirelles da
presidência do Banco Central, que foi indicado por este mesmo governo.
Não nos furtamos de apresentar nossas críticas ao MEC por sua
conivência ao setor privado da educação, como no caso do boicote que
convocamos ao ENADE por dois anos consecutivos.
Mas, onde estavam os jornais, as TVs, rádios e revistas para noticiar
essas manifestações? Reunimos, em julho de 2007, mais de 20 mil
pessoas na Esplanada dos Ministérios para pedir mudanças na política
econômica do governo Lula e nenhuma nota foi publicada ou divulgada
sobre isso.
Os mesmos jornais que se horrorizam com o fato de termos recebido
recursos para reunir 10 mil estudantes de todo o Brasil não parecem
incomodados em receberem, eles próprios, um montante considerável de
verbas publicitárias do governo federal. Em 2008, as verbas públicas
destinadas para as emissoras de televisão foram de R$ 641 milhões, já
os jornais receberam quase R$ 135 milhões.
Ora, por qual razão os patrocínios recebidos pela UNE corrompem nossas
ideias enquanto todo este recurso em nada arranha a independência
destes veículos? A UNE desafia cada um deles: declarem que de hoje em
diante não aceitam um centavo em dinheiro público e faremos o mesmo!
De nossa parte temos a certeza que seguiremos nossa trajetória!
Com certeza não teremos resposta. Pois não é esta a questão principal.
O que os incomoda e o que eles querem ocultar é a discussão sobre o
futuro do Brasil e a opinião dos estudantes.
Não querem lembrar que durante a década de 90 os estudantes
brasileiros – em jornadas ao lado das Centrais Sindicais, do MST e de
outros movimentos sociais - saíram às ruas para denunciar as
privatizações, o ataque ao direito dos trabalhadores e a ausência de
políticas sociais. Que foram essas manifestações que impediram o
governo Fernando Henrique Cardoso de privatizar as universidades
públicas através da cobrança de mensalidades.
Não reconhecem que após a eleição do presidente Lula, a UNE manteve e
ampliou suas reivindicações. Resultado delas, conquistamos a
duplicação das vagas nas universidades públicas, o PROUNI e a inédita
rubrica nacional para assistência estudantil, iniciando o
enfrentamento ao modelo elitista de universidade predominante no
Brasil. Insinuam que a UNE abriu mão de suas bandeiras históricas, mas
esquecem que não há bandeira mais importante para a tradição da UNE do
que a defesa de uma universidade que esteja a serviço do Brasil e da
maioria do nosso povo!
Não se conformam com a democracia, com o fato de termos um governo
oriundo dos movimentos sociais e que, por esta trajetória, está aberto
a ouvir as reivindicações da sociedade.
A UNE não mudou de postura, o que mudou foi o governo e o Brasil e é
isso que os conservadores e a mídia que está a serviço desses setores
não admitem. Insistem em dizer que a UNE nasceu para ser ‘do contra’.
Rude mentira que em nada nos desviará de nossa missão!
Saibam que estamos preparados para mais editoriais, artigos,
comentários e tendenciosas ‘notícias’. Contra suas pretenções de uma
sociedade apática, acrítica e sem poder de contestar os rumos que
querem impor ao nosso país, eles enfrentarão a iniciativa criativa e
mobilizadora dos estudantes na defesa de um novo Brasil. Há de chegar
o dia em que teremos uma comunicação mais justa e equilibrada. A UNE e
sua nova diretoria estão aqui, firmes e à disposição do verdadeiro
debate de rumos para o Brasil!


* Artigo originalmente publicado no site da revista Carta Capital
(http://www.cartacapital.com.br)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Como endireitar um esquerdista

post by melissa

Ser de esquerda é, desde que essa classificação surgiu na Revolução Francesa, optar pelos pobres, indignar-se frente à exclusão social, inconformar-se com toda forma de injustiça ou, como dizia Bobbio, considerar aberração a desigualdade social.

Ser de direita é tolerar injustiças, considerar os imperativos do mercado acima dos direitos humanos, encarar a pobreza como nódoa incurável, julgar que existem pessoas e povos ntrinsecamente superiores a outros.
Ser esquerdista - patologia diagnosticada por Lênin como "doença infantil do comunismo" - é ficar contra o poder burguês até fazer parte dele. O esquerdista é um fundamentalista em causa própria.
Encarna todos os esquemas religiosos próprios dos fundamentalistas da fé. Enche a boca de dogmas e venera um líder. Se o líder espirra, ele aplaude; se chora, ele entristece; se muda de opinião, ele rapidinho analisa a conjuntura para tentar demonstrar que na atual correlação de forças...

O esquerdista adora as categorias acadêmicas da esquerda, mas iguala-se ao general Figueiredo num ponto: não suporta cheiro de povo.

Para ele, povo é aquele substantivo abstrato que só lhe parece concreto na hora de cabalar votos. Então o esquerdista se acerca dos pobres, não preocupado com a situação deles, e sim com um único intuito: angariar votos para si e/ou sua corriola. Passadas as eleições, adeus trouxas, e até o próximo pleito!

Como o esquerdista não tem princípios, apenas interesses, nada mais fácil do que endireitá-lo. Dê-lhe um bom emprego. Não pode ser trabalho, isso que obriga o comum dos mortais a ganhar o pão com sangue, suor e lágrimas. Tem que ser um desses empregos que pagam bom salário e concedem mais direitos que exige deveres. Sobretudo se for no poder público. Pode ser também na iniciativa privada. O importante é que o esquerdista se sinta aquinhoado com um significativo aumento de sua renda pessoal.

Isso acontece quando ele é eleito ou nomeado para uma função pública ou assume cargo de chefia numa empresa particular. Imediatamente abaixa a guarda. Nem faz autocrítica. Simplesmente o cheiro do dinheiro, combinado com a função de poder, produz a imbatível alquimia capaz de virar a cabeça do mais retórico dos revolucionários.

Bom salário, função de chefia, mordomias, eis os ingredientes para inebriar o esquerdista em seu itinerário rumo à direita envergonhada - a que age como tal mas não se assume. Logo, o esquerdista muda de amizades e caprichos. Troca a cachaça pelo vinho importado, a cerveja pelo uísque escocês, o apartamento pelo condomínio fechado, as rodas de bar pelas recepções e festas suntuosas.
Se um companheiro dos velhos tempos o procura, ele despista, desconversa, delega o caso à secretária, e à boca pequena se queixa do "chato". Agora todos os seus passos são movidos, com precisão cirúrgica, rumo à escalada do poder. Adora conviver com gente importante, empresários, ricaços, latifundiários. Delicia-se com seus agrados e presentes. Sua maior desgraça seria voltar ao que era, desprovido de afagos e salamaleques, cidadão comum em luta pela sobrevivência.

Adeus ideais, utopias, sonhos! Viva o pragmatismo, a política de resultados,a cooptação, as maracutaias operadas com esperteza (embora ocorram acidentes de percurso. Neste caso, o esquerdista conta com o pronto socorro de seus pares: o silêncio obsequioso, o faz de conta de que nada houve, hoje foi você, amanhã pode ser eu...).

Lembrei-me dessa caracterização porque, dias atrás, encontrei num evento um antigo companheiro de movimentos populares, cúmplice na luta contra a ditadura. Perguntou se eu ainda mexia com essa "gente da periferia". E pontificou: "Que burrice a sua largar o governo. Lá você poderia fazer muito mais por esse povo."

Tive vontade de rir diante daquele companheiro que, outrora, faria um Che Guevara sentir-se um pequeno-burguês, tamanho o seu aguerrido fervor revolucionário. Contive-me, para não ser indelicado com aquela figura ridícula, cabelos engomados, trajes finos, sapatos de calçar anjos. Apenas respondi: "Tornei-me reacionário, fiel aos meus antigos princípios. E prefiro correr o risco de errar com os pobres do que ter a pretensão de acertar sem eles".
Frei Betto

quinta-feira, 16 de julho de 2009

"Impeça os choques das civilizações"

Post by Selma Singulano


"Dizem que a humanidade esta sofrendo um crescente “choque de civilizações” entre o Islã e o Ocidente. Mas o choque não é cultural e sim político e juntos podemos impedir que ele aconteça.

Mas por onde começamos? O maior símbolo desse choque é o conflito Israelense-Palestino e ele já está durando tempo demais: é hora de tomarmos uma iniciativa."

Participem...conheçam...
http://www.avaaz.org/po/index.php

att...

terça-feira, 14 de julho de 2009

O que é evolução?

post by Melissa


Uma casa simples, e uma bicicleta ou meio de transporte coletivo tem exatamente a mesma função de uma mansão e um carro importado, mas é o capitalismo que faz estes parecerem melhores q aqueles. Se o que eu preciso é de um abrigo e um meio de me locomover, pouca coisa me basta, mas o capitalismo me bombardeia o tempo todo dizendo que eu preciso chegar "lá" e que chegar "lá" é sinônimo de mostrar que eu cheguei, e pra mostrar eu preciso ter cada vez mais tranqueiras que fazem exatamente a mesma coisa do que o que eu já tenho, mas me dão a idéia de evolução, de avanço, de melhoria. Muitas tecnologias são criadas não para o avanço da humanidade em geral e sim de forma a submetê-la ao lucro através da potencialização do consumo. O ser humano como valor em si não importa e sim o valor (dinheiro) que ele tem para adquirir aquilo que tem valor (na lógica capitalista.
Minha idéia de evolução tem a ver com a capacidade de pensar de forma cooperativa, com a capacidade de pensar com o outro e não contra o outro, tem a ver com pensar em possibilidades de bem-estar para o máximo de pessoas possíveis, em reduzir ao máximo os impactos ambientais e e nada disso tem a ver com o capitalismo porque toda a base dele é a competição, o lucro, o individualismo e o egoísmo. Eu acho q podemos viver de uma maneira mais cooperativa, e vcs?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Atualize-se...veja as notícias por outro ponto de vista!

Post by Selma Singulano

olá galera...
Então,estou postando aqui o link de organização não-governamental...
http://www.avaaz.org/
Avaaz.org é uma nova rede de mobilização global com uma simples missão democrática: acabar com a brecha entre o mundo que nos temos, e o mundo que queremos.
Conheçam...
Abraços.

Em defesa de moradia, militantes do MTST se acorrentam em frente à casa do presidente Lula

Post by Selma Singulano

Um grupo de cerca de 500 militantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) realiza, nesta quarta-feira (08/07), uma manifestação em frente à residência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Durante o ato, que conta com acampados de várias cidades do Estado, cinco participantes acorrentaram-se para protestar contra a “ausência e descaso do Governo Federal nas políticas para movimentos sociais, bem como a ineficiência do programa “Minha Casa, Minha Vida”’, conforme nota divulgada à imprensa. Os acorrentados e cerca de 100 manifestantes permanecerão acampadas no local até serem atendidos. No documento, o movimento faz as seguintes reivindicações ao Governo Federal.


– Desapropriação de terrenos ocupados pelo MTST. Em especial o terreno da ocupação Zumbi dos Palmares em Sumaré, que está ameaçado de despejo.

– Regularização fundiária do assentamento Anita Garibaldi para mais de 2000 mil famílias

–Agilidade burocrática para as famílias do Acampamento Carlos Lamarca, a mais de 5 anos esperando resposta do governo.

– Participação ativa do Governo Federal nas negociações do MTST em todas as regiões e Estados onde o MTST está presente


O movimento também assina uma carta, endereçada ao presidente Lula, na qual exigem políticas públicas de moradia e protestam contra os despejo".







CARTA AO PRESIDENTE LULA


Estamos aqui porque não temos casa para morar. Representamos milhares de famílias que estão em luta por uma moradia digna. Muitos de nós estão ameaçados de despejo, outros esperam há anos a construção de casas que foram prometidas. Temos participado de negociações e mais negociações, sem que haja solução para nosso problema.



Quando foi lançado o Programa “Minha Casa, Minha Vida” pensamos que seria enfim a oportunidade de conseguirmos nossas casas. Mas o que temos visto nos desanima. As construtoras, que tanto já ganharam em cima de nosso suor, só têm apresentado projetos para pessoas de renda média e alta. As 400 mil casas que foram prometidas para as famílias que, como nós, recebem menos de 3 salários mínimos, representam apenas 6% do déficit habitacional nessa faixa. Sem contar que já há mais de 2 milhões de cadastrados no país; e isto apenas considerando os municípios que abriram inscrição. Assim, vemos nosso sonho cada vez mais distante. E, o que é pior, despejos cada vez mais próximos.


Representamos 1.400 famílias da Comunidade Zumbi dos Palmares, em Sumaré, que estão com o despejo marcado para daqui a poucas semanas, sem que o poder público ofereça qualquer alternativa. Representamos 2.000 famílias da Comunidade Anita Garibaldi, em Guarulhos, que convivem com o fantasma do despejo e não encontram perspectiva para regularização do assentamento. Representamos 160 famílias da Comunidade Carlos Lamarca, em Osasco, que há sete anos esperam suas casas, sendo jogadas de um canto a outro como animais. Representamos ainda milhares de famílias das Comunidades João Cândido, Chico Mendes e Silvério de Jesus, espalhadas por Taboão, Itapecerica da Serra, Embu e Zona Sul de São Paulo, que há vários anos esperam o cumprimento de acordos firmados para terem acesso a suas casas. E estes não são todos os casos. Nossos irmãos de Manaus (AM), Boa Vista (RR) e Belém (PA), dentre outros, têm convivido com o descaso dos despejo.



Já estivemos ao longo destes anos inúmeras vezes na Caixa Econômica Federal e no Ministério das Cidades, além de Governos Estaduais e Prefeituras. Nada se resolveu. O que temos recebido de mais concreto são despejos. Por isso, hoje estamos aqui, acorrentados, num pedido ao Presidente Lula para que resolva essa situação, para que nos ajude a evitar os despejos e conseguir nossas casas.










MORADIA SIM, DESPEJO NÃO!









São Bernardo do Campo, 8 de julho de 2009

O que espera da CUT?

Post by Selma Singulano

"Nestes tempos de crise e de intensa disputa política, algumas ações recentes do movimento sindical cutista ganham relevância. Nossa conduta tem se pautado sempre por princípios históricos que deram origem à Central Única dos Trabalhadores, mas é exatamente nos momentos de maior dificuldade que nosso papel é mais cobrado e, se respondemos à altura de nossas responsabilidades, é quando mais destaque tem.



No final do ano passado, quando não havia mais nenhuma dúvida de que a crise chegaria com intensidade ao Brasil, a CUT desempenhou com bravura sua tarefa de defender os interesses e os direitos da classe trabalhadora. O primeiro passo foi produzir uma plataforma de propostas, intitulada “Os Trabalhadores e Trabalhadoras não Pagarão Pela Crise”, que tem guiado nossas ações. Essas propostas foram levadas ao governo federal e ao Congresso, numa mobilização que reuniu mais de 35 mil trabalhadores em passeata por Brasília, na companhia das outras centrais, em dezembro.


No início de janeiro, a CUT se opôs de forma enérgica a uma proposta da Fiesp, endossada por parte do movimento sindical não-cutista e docemente embalada pela grande mídia, de cortar salários dos trabalhadores de todos os setores, de forma indiscriminada, com o argumento chantagista de que, se assim não fosse, a outra saída seria demissões em massa – 3 milhões de brasileiros nos quinze dias que se seguiriam, segundo os mentores do tal acordo.


Nossa oposição implodiu a proposta patronal. Começamos então uma ofensiva, em todas as regiões do país através de nossos sindicatos, para denunciar que a imensa maioria das empresas e todos os setores haviam acumulado excedente de capital nos anos de crescimento econômico e que, portanto, deveriam usar essa gordura para achar outras alternativas às demissões. Essa ofensiva incluiu centenas de paralisações e greves por todo o país, em empresas pequenas e em multinacionais, grandes mobilizações de rua e intensa panfletagem. Conseguimos barrar muitas demissões.


Embalados por essa mobilização de base, trabalhamos intensamente para cobrar governo e empresários a adotar medidas que protegessem os empregos e os salários, sabidamente as maiores armas para o fortalecimento do mercado interno e a consequente superação da crise.

Algumas dessas propostas, já adotadas, mostram resultados. Uma delas, é a de que todo o incentivo fiscal ou investimento público só sejam




realizados mediante exigência explícita de manutenção do nível de emprego nas empresas ou setores beneficiados. No setor automotivo, submetido a essa exigência, estamos observando contratações e recordes de venda. A mesma exigência foi estendida às fabricantes de motocicletas. Estamos cobrando que essa medida, que batizamos de contrapartidas sociais, sejam estendidas a todo o investimento produtivo com recursos públicos.
Nossa postura em defesa da Petrobras e de uma nova lei do petróleo, que acabe com os leilões das jazidas, que garanta a soberania nacional sobre a camada pré-sal e que destine os recursos que dela vão se originar para políticas públicas que eliminem a dívida social do país, é outro exemplo recente de nossa luta.


Nós, nossa FUP (Federação Única dos Petroleiros) e diversas entidades filiadas puxamos uma primeira grande mobilização, nas ruas do Rio de Janeiro no dia 21 de maio, que deu origem a outras 16, em grandes capitais. Um dos aspectos mais impressionantes dessa luta é a unidade com os movimentos sociais e com as principais centrais, algo que se repete nas campanhas pela reestatização da Embraer e da Vale.


Em meio à crise, em consonância com o que já vínhamos fazendo antes, pressionamos o governo a manter o compromisso de reajustes e de reestruturações de carreira dos servidores federais, contra todas as pressões de setores conservadores e de setores do próprio governo.


Podem estar certos de que a CUT estará sempre pronta a ir às ruas, junto com os movimentos sociais, e a também ter a maturidade de saber encaminhar proposições e negociar. É essa CUT que sairá, ainda mais fortalecida na disputa pela hegemonia, do nosso 10º Congresso Nacional, que acontece de 3 a 7 de agosto, em São Paulo, com a presença de quase três mil delegados. Lá, nosso principal desafio será consolidar nossa estratégia para, nos próximos anos, construir o cenário pós-crise, em que novos instrumentos e políticas enterrem definitivamente os resquícios neoliberais não só no Brasil mas, com a unidade das esquerdas, também em nosso continente".


Artur Henrique é presidente nacional da CUT

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Vídeo: História das Coisas

Post by Daniela Alves

Pessoal, estou postando em nome da prof. Daniela, assistam a esse vídeo. Está dividido em 3 partes mostradas abaixo.
Abraços.





quinta-feira, 25 de junho de 2009

ATENÇÃO: Poucas horas para o Veto do Lula

Post by Daniela Alves

Caros amigos,
O Presidente Lula tem só até esta quinta-feira para vetar partes da MP que irá privatizar a Amazônia. A pressão popular é fundamental nestes momentos decisivos até a MP ser assinada. Clique abaixo para enviar uma mensagem para o Lula, vamos mostrar pra ele que os brasileiros se importam com a Amazônia!
Mande uma mensagem pro Lula agora!
Nós só temos algumas horas para salvar milhões de hectares da Amazônia do desmatamento e destruição: está quinta-feira é o prazo final para o Presidente Lula decidir se vai vetar alguns pontos da Medida Provisória que irá privatizar partes da Amazônia pertencentes à União.
Duas semanas atrás a Avaaz enviou um alerta sobre a Medida Provisória (MP) 458 e mais de 14.000 pessoas congestionaram as linhas telefônicas do Gabinete Presidencial pedindo o veto das partes mais perigosas da MP. Dentro de 48 horas o Presidente declarou publicamente que iria vetar os pontos criticados pela campanha. Porém, desde então o Presidente tem sofrido uma forte pressão da bancada ruralista do governo, fazendo declarações preocupantes sobre o desenvolvimento da região Amazônica.
Nós temos algumas horas para persuadir o Presidente a manter a sua palavra. Neste momento crítico em que o Lula está decidindo o que vetar, a pressão popular poderá ter um papel decisivo para a proteção da Amazônia. Clique abaixo para enviar uma mensagem para o Lula AGORA, leva só dois minutos para registrar a sua participação:

http://www.avaaz.org/po/lula_prazo_final

A Medida Provisória 458 não é toda ruim, ela foi concebida para proteger pequenos agricultores que precisam do título legal das terras que ocupam. Porém, a MP foi manipulada pelos interesses do agronegócio, muitos dos quais são responsáveis pela ocupação violenta e ilegal de terras amazônicas. Se a MP for assinada na sua forma atual, os que mais tem serão os maiores beneficiários do programa do governo.
Nosso apelo para o Lula é:
1- Vetar a ocupação e exploração “indireta”, para que apenas as pessoas que moram nas terras tenham suas propriedades regulamentadas
2- Vetar regularização para empresas privadas, somente pessoas físicas devem ter direito à regularização
3- Proibir a comercialização das terras regularizadas por 10 anos, ao invés dos propostos 3 anos, evitando assim a especulação comercial das terras

Se milhares de pessoas enviarem uma mensagem, poderemos garantir a preservação de uma vasta área da floresta. Clique aqui para enviar uma mensagem para o Presidente Lula, usando a ferramenta do nosso site:
http://www.avaaz.org/po/lula_prazo_final

O destino da Amazônia será definido dramaticamente até o final desta semana. Certamente está não será a nossa batalha final para defender a Amazônia, mas é uma batalha importante. Vamos manter a pressão e mostrar para o Lula que os brasileiros se importam com a Amazônia!

Com esperança e convicção,
Alice, Graziela, Ben, Ricken, Luis, Paula, Pascal, Iain, Paul, Brett, Ben, Raj e toda a equipe Avaaz

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Entrevista com Immanuel Wallerstein

Post By Rafael Borges

Bom dia caros leitores,
Estou postando aquela entrevista sobre Immanuel Wallerstein, o cientista político que foi tema do Seminário de Ciências Sociais do meu grupo (Eu, Formiga, Piauí e Bruno). A entrevista está dividida em 3 partes, ok?
Um grande abraço a todos.

Entrevista Parte 1


Entrevista Parte 2


Entrevista Parte 3

terça-feira, 23 de junho de 2009

Fim do diploma para Jornalista STF atende ao pedido das grandes empresas

Post By Selma Singulano

Por Hamilton Octavio de Souza

O Supremo Tribunal Federal decidiu retirar da regulamentação da profissão de JORNALISTA a exigência de diploma específico de curso superior de JORNALISMO. Essa exigência existe desde a regulamentação de 1969. Passou a vigorar em 1971. Nunca foi limitação para a liberdade de expressão e nunca impediu ninguém de colaborar e participar das atividades jornalísticas e dos meios de comunicação. Os jornais e as revistas estão cheios de articulistas não-jornalistas. É só ver os colaboradores da página 2 da Folha de S. Paulo: Antonio Ermírio de Moraes, Delfim Netto, Emílio Odebrecht, Marina Silva, Cesar Maia etc...

A exigência tem servido para definir o perfil da categoria profissional, quem vive do trabalho jornalístico, quem tem no jornalismo a sua atividade principal, quem tem vínculo empregatício como jornalistas. Para essa categoria, a exigência do diploma foi uma conquista importante - na medida em que estabeleceu área específica de estudo, reflexão e pesquisa, aperfeiçoamento técnico e comprometimento ético e político. Contribuiu para elevar o nível intelectual e cultural da categoria - de maneira geral, apesar dos cursos ruins e picaretas (como em todas as áreas do ensino superior público e privado).

Há anos que as empresas jornalísticas fazem campanha contra a exigência do diploma, basicamente pelos seguintes motivos: 1) Ficam liberadas para contratar quem bem entenderem no grande exército de reserva (desemprego de mais de 30% entre os jovens de 18 e 25 anos); 2) Aumentam a pressão para rebaixar ainda mais os salários, sem o menor respeito aos pisos salariais conquistados pela categoria profissional; 3) Podem ampliar o esquema de super-exploração dos trabalhadores do jornalismo (sem vínculo, PJ, frila fixo, produção para vários veículos, não pagamento de direitos autorais etc), enfim, podem fazer no setor da comunicação o que fazem com a terceirização da mão de obra nos call center da vida; 4) Podem aumentar o controle ideológico de seus trabalhadores jornalistas sem conflitos éticos e compromissos sociais (os jornalistas, queiram ou não, têm uma noção mais próxima do jornalismo como serviço de interesse público - do que interesse privado dos grupos econômicos).

segunda-feira, 22 de junho de 2009

CRISE MUNDIAL

POST BY MELISSA

CRISE MUNDIAL

Natureza, Consequências e Saídas





Estamos diante de uma grave crise econômica, a pior dos últimos 80 anos. São intensas suas repercussões no Brasil, com demissões e desemprego crescentes. Ao contrário do que afirmam a mídia e os governos, as crises não são obra do acaso ou responsabilidade de apenas alguns investidores. Elas são consequências do próprio desenvolvimento do sistema capitalista. Depois de lucrar muito nos períodos de crescimento, as empresas querem, nos momentos de crise, que os trabalhadores paguem a conta, com desemprego e perda de direitos.

Nesse período, é fundamental que os setores organizados da sociedade, em todas as formas existentes, seja nas igrejas, nos sindicatos, nas escolas, universidades, na imprensa, movimentos sociais, nos partidos, entre outros, tomemos uma atitude. E a primeira atitude é debater a natureza e as saídas para a crise, do ponto de vista dos trabalhadores e da maioria. É urgente estimularmos todo tipo de debate, em todos os espaços.

A crise será longa e profunda. Precisamos envolver o maior número possível de militantes, homens e mulheres conscientes, para que debatam a situação e possamos construir coletivamente alternativas populares. E sem a mobilização e a luta social, não haverá saída para o povo. Somente para o capital. Até o momento, mais de 1 milhão de trabalhadores já foram demitidos na América Latina, podendo passar dos 3,5 milhões ainda em 2009.

Nesse sentido, convidamos a todos/as para discutir essas questões e debater a Crise Mundial em um Seminário que ocorrerá dia 25/06, quinta-feira, no auditório da Biblioteca Central da UFV, às 15h, com a participação do dirigente nacional da Via Campesina e do MST, João Pedro Stédile.





Por uma alternativa popular e

uma sociedade realmente

justa, livre e democrática!





Organização: Assembléia Popular, CA de Economia, ASAV, REPED, CA de Biologia, DCE, CA de Geografia, Movimento dos Estudantes de Humanas, Marcha Mundial das Mulheres, Pastoral da Juventude, CA de História, CA de Química, Pastoral da Juventude, FEAB, ABEEF, ITCP.

Apoio: Assessoria de Movimentos Sociais da UFV.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Vítimas produtoras da indiferença

Post by Selma Singulano


"A violência tem nos imposto decisões cruéis: estamos entre o medo e a necessidade de existir; entre a indignação e a indiferença no conviver. A causa maior da brutalidade dos atos, principalmente, entre e dos jovens tem raiz no fracassado processo educacional (e não digo apenas em relação às escolas) e no descaso das instituições e dos indivíduos do verdadeiro papel social e político aos quais todos, de maneira direta ou indiretamente, somos responsáveis.

De um lado, temos comunidades carentes de alimento, de cultura, de trabalho, de educação, de lazer, de amor e, de outro, uma sociedade insatisfeita, insegura, omissa, egoísta, que se julga vítima e acuada, sitiada em um mundo que se esgueira à margem da ebulição da “massa” que a qualquer momento parece explodir. Se as escolas públicas e seus professores e os pais se veem perdidos com o que fazer para “atrair” a atenção dos jovens, se sentem desestimulados em passar conceitos e valores que os tornarão homens de bem, nas escolas particulares esses parecem conseguir, até certo ponto, realizarem essa proeza com pertinaz eficácia.

Eficientemente?! Talvez. Afinal, há uma consciência quase que coletiva e porque não dizer histórica (faz parte do discurso das elites) da importância em se tornarem profissionais elitizados, todos querem ser sujeitos de sucesso (isso significa fama e dinheiro): médicos, advogados, fisioterapeutas, físicos, engenheiros, arquitetos, psicólogos, biólogos (nessas instituições particulares praticamente ninguém fala em ser professor!).

Isso é ótimo! (não o fato de não quererem ser professores!) Afinal, são as elites que tem acesso a um ensino de qualidade, podem competir entre si para conquistar as mais disputadas vagas, podem ocupar as mais desejadas cadeiras das universidades e, a partir de então, formados, e exercendo brilhantemente suas profissões, os médicos poderão atender nos grandes hospitais os feridos, vítimas da guerra urbana que atinge caoticamente por meio da violência os indivíduos de bem (ou não); os advogados estarão às portas das cadeias para tentar discriminar ora os bandidos impiedosos do tráfico e das ruas que acuam e assaltam e ferem e torturam e matam, ora os grandes chefões disfarçados de políticos que roubam e desviam e corrompem e exploram a população ignorante ou passiva; os engenheiros e arquitetos trabalharão para elaborar moradias que são verdadeiras fortalezas de proteção, refúgio seguro para seus filhos, sua família, para aqueles que podem pagar; os fisioterapeutas, os psicólogos terão muito trabalho perante uma sociedade doente, deprimida, amedrontada, muito pânico para ser superado; os biólogos e químicos trabalharão exaustivamente para produzir remédios cada vez mais eficazes para curar a alma e o corpo dos adoecidos; enfim, cada qual estará muito ocupado para olhar para as mazelas que envolvem a humanidade, para responsabilizar-se por quem e o que quer que seja. Isso tudo porque foram “treinados”, direcionados a introspectivamente observarem somente o mundo paralelo para o qual foram condicionados e que faz parte de sua realidade.

Infelizmente, na maioria das escolas particulares, os futuros homens aprendem a cuidar apenas daquilo que poderá causar ou gerar prazer, bem estar pessoal, conforto para si e para os seus. O resto, bem o resto, não é responsabilidade deles, são apenas culpados pela própria sorte.
Parece também não ser responsabilidade do professor (muitos nos demonstram isso) fazer com que essa cultura permaneça. Não parece ser da responsabilidade do professor contribuir para humanização de seus alunos, o que importa são os números, o bom professor é aquele que propicia a entrada nas faculdades e este tem sido seu maior desafio. Não importa se os futuros médicos se preocupem com os míseros adoentados que amontoados nos corredores agonizam a espera da sorte; que os futuros advogados não sejam ativistas que lutam, não para defender os grandes mandantes, mas para incriminá-los e exigir que exerçam com honestidade seus mandatos; que os arquitetos e engenheiros não busquem soluções para uma morada digna e uma vida saudável; e que os laboratórios por meio dos seus brilhantes químicos e biólogos não encontrem soluções para a cura de doenças e hábitos saudáveis de vida; e, que os psicólogos tratem apenas da alma daqueles que padecem transtornos e pagam caro por uma sessão.

Talvez, isso tudo seja consequência do simples fato de que o professor tenha deixado de ser o Mestre e de que o aluno deixou de ser Discípulo. O Mestre é aquele que ensina algo a mais do que conhecimento, ele é espelho, portanto, desperta o desejo em “tornar-se igual a”; já, o professor parece despertar pena, tão insignificante tornou sua presença na sala de aula, principalmente, com a chegada dos sites de busca que diferente do professor domina todas as matérias e tudo sabe, sempre tem não uma, mas muitas respostas e com uma rapidez impressionante!

É preciso que as universidades formem Mestres e que estes sejam preparados para falar, discutir, apontar, orientar e aconselhar sobre questões que envolvem o valor da vida, o respeito ao próximo, a preocupação com o outro...que as matérias mais discutidas sejam as causas dos problemas, a falta de solidariedade, o desamor, o mal... e, que num futuro próximo, o grande problema a ser resolvido seja o excesso de amor e não a indiferença a ele."

Maria Ilza Zirondi

Professora e Doutoranda em Estudo da Linguagem

quarta-feira, 17 de junho de 2009

GOVERNO ABANDONOU A REFORMA AGRÁRIA?

Post by Selma Singulano

Integrante da coordenação do MST, Charles Trocate fala da prioridade que o governo federal dá ao agronegócio e da situação fundiária no Pará.

"O governo Lula optou pelo agronegócio em detrimento da reforma agrária. A avaliação é de Charles Trocate, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que acredita que a política de distribuição de terra vive uma encruzilhada no Brasil. “Eles fizeram uma opção pela ampliação do capital na agricultura, querendo extrair uma nova renda da terra, e impedindo que se crie um ambiente favorável para a existência dos movimentos”, denuncia, em entrevista à Caros Amigos.

Trocate afirma que os primeiros quatro anos do governo Lula foram medíocres: “Houve uma briga de estatísticas, mas, no final, eles não assentaram mais do que 65 mil famílias”. No segundo mandato, para justificar os parcos números, priorizou-se o discurso de se fazer a reforma agrária de qualidade, ou seja, com melhores condições nos assentamentos. No entanto, a realidade é outra. “Não se enfrenta o latifúndio e nem se tem dado a infra-estrutura fundamental, essencial para os assentamentos que já existem”, lamenta o dirigente do MST.

No Pará, estado onde vive, a situação é uma das piores do Brasil. Nos seis anos do governo Lula, nenhuma área ocupada pelo movimento foi desapropriada. Ao mesmo tempo, a organização denuncia um processo de reconcentração fundiária no estado, encabeçado pelo banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, que nos últimos anos comprou 52 fazendas em 11 municípios do estado. Entre elas, a fazenda Espírito Santo, ocupada pelos sem-terra, que alegam ser área pública, comprada de forma ilegal. Em abril, o local foi palco, segundo o MST, de uma tentativa de massacre, pintado como “confronto” pela grande mídia. “Confronto” que deixou oito feridos: um segurança privado e sete camponeses."

Leiam a revista Caros Amigos

domingo, 14 de junho de 2009

Projeto de lei

post by Melissa

Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em Escolas públicas. Uma idéia muito boa do Senador Cristovam Buarque.
Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As conseqüências seriam as melhores possíveis.. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil. Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Tropa de choque na reitoria da USP

Post by Melissa

Prezados colegas, amigos e alunos,

Estou estarrecido. Nunca pensei que ia viver isso na na nossa
universidade. Uma indignação enorme me fez deixar a assembléia de
professores no prédio da História e descer correndo para a reitoria. A
informação que tinha chegado à nós era de que o batalhão de choque
estava soltando bombas sobre os estudantes e funcionários na reitoria.
De alguma maneira, como professor, imaginei ter - junto com outros
colegas - a força necessária para arrefecer o conflito. Era preciso
evitar o pior, evitar que algum estudante se machucasse. Tínhamos
visto nos jornais no dia anterior, policiais com metralhadoras.

Chegando mais perto, uma fumaça enorme, estudantes correndo, e um
clima bastante ameaçador. Um aluno passou por nós dizendo que não
devíamos ficar ali. Retruquei: Não. Vamos ficar aqui.

Descemos mais um pouco e uma tropa de choque, cacetetes, bombas, spray
de pimenta, marchou em nossa direção.
Subimos a calçada, que passem ! Tratava de saber o que de fato
ocorria, procurar responsáveis, tentar negociar, verificar se alguém
estava ferido. Mais perto, um policial do batalhão - uns quinze -
mandou a gente se afastar. Dissemos que éramos professores. Se
afastem! gritaram. Somos professores! Eles jogaram spray de pimenta na
nossa direção. O Thomás que estava um pouco mais a frente, de
carteirinha na mão, recebeu o spray nos olhos. Saímos correndo. Uma
bomba de gás caiu a um metro dos meus pés. Parei um pouco e olhei na
direção dos policiais com toda a raiva que já pude sentir.

Um policial com uma bomba na mão olhou pra mim. Senti que iríamos
receber mais um presente da corporação. Estupei o peito e falei
gritando: Você vai jogar na gente? Somos professores! Você vai jogar?
O absurdo era tanto que fui mais absurdo ainda. Como eu podia fazer um
negócio desses? Mas fiz.

Não dava mais para ficar lá. Chamei a Vivian Urquidi e o Jorge Machado
para subir novamente até à História. O Thomás já tinha saído porque
mal conseguia abrir os olhos. Meus olhos também ardiam muito.

Eu só gostaria de saber: o que um professor de carteirinha na mão, um
outro com mochila nas costas, pasta em uma mão e blusa na outra, outra
professora com uma flor na mão representam de perigo ao patrimônio da
USP? Gostaria de saber até onde a tese de preservação do patrimôniose
sustenta? Que espécie de comunicação e negociação é essa, que coloca
policiais cegos a serviço da Reitoria? Para onde fomos? Para onde foi
a experiência de 75 anos em produzir saber?

Saudações acadêmicas.

Rogério Monteiro de Siqueira

Professor Doutor EACH-USP
História e Geometria

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sexta-feira passada a repressão no Peru massacrou mais de 60 indígenas

Post By Daniela Alves

Organizações indígenas de seis países acusam o presidente do Peru por massacre e genocídio. Índios organizados da Bolívia, Peru, Equador, Chile, Colômbia e Argentina anunciaram ontem que farão todos os esforços para levar o presidente Alan Garcia perante um tribunal internacional, pelo massacre perpetrado sexta-feira passada contra os povos da Amazônia (fotos acima).

“Colocar em juízo internacional a Alan Garcia Pérez e seu governo, pelo seu entreguismo e repressão” é a principal demanda da Coordenação Andina das Organizações Indígenas, que representa os autóctones dos seis países sul-americanos, depois de conhecer os primeiros informes do massacre nas selvas peruanas, na região de Corral Quemado e Curva do Diabo.

Para essas organizações, Alan Garcia é sinônimo de neoliberalismo genocida. “O antiperuano, antilatinoamericano, antihumano é o neoliberalismo, é o neocolonialismo, é o imperialismo e portanto é o capitalismo” - disse o presidente da Bolívia, Evo Morales, quando se confrontou verbalmente com Garcia, recentemente.

As informações desde o local da chacina – Amazônia peruana – patrocinada pelo governo aprista de Garcia contabilizam mais de 60 mortos e centenas de feridos pela violência do Estado.

A crise eclodiu há cerca de dois meses, quando o movimento indígena convocou mobilização nacional, que vem bloqueando intermitentemente estradas, aeroportos e ameaçando cortar dutos de gás e petróleo.

O objetivo dos protestos é a revogação de um conjunto de decretos de maio de 2008, estabelecidos para facilitar investimentos e exploração de recursos naturais na selva, que inclui a privatização da água no Peru e exploração de gás natural e petróleo. Em agosto passado, protestos indígenas pressionaram o Congresso, que invalidou um deles.

O jornal Folha de S. Paulo, que não é propriamente um veículo de esquerda, informa que o presidente Garcia está classificando os protestos na Amazônia como uma "conspiração" contra o seu governo, fazendo-se de vítima. A Folha informa, assim: “O presidente peruano, Alan García, qualificou ontem de 'agressão subversiva contra a democracia' os confrontos entre os indígenas e a polícia, que acontecem desde sexta-feira nas cercanias da cidade de Bagua, a 710 km de Lima. Pelo menos 60 pessoas morreram. O direitista García [palavras da Folha], cujo governo tem apenas 30% de aprovação, afirmou que é preciso responder ao movimento com 'serenidade e firmeza'".

“Serenidade, firmeza” e matança de cidadãos que protestam para impedir que o Peru seja novamente colonizado por interesses puramente econômicos que ignoram a dramática e desigual realidade social do País.

As fotografias são do movimento Catapa, uma organização belga que tem laços orgânicos com os trabalhadores em mineração na América do Sul e Europa.

FONTE: Diário Gauche - http://diariogauche.blogspot.com/2009/06/organizacoes-indigenas-querem-levar.html

sábado, 6 de junho de 2009

Apoio aos servidores terceirizados da UFV

Post by Melissa

Na última sexta, dia 05/06, os servidores terceirizados da UFV, com a falta de representãção sindical, amparados pela ASAV - associação de servidores administrativos da UFV - tiveram uma reunião com o reitor Luis Claudio, na qual denunciaram a lamentável situação que vem enfrentando no trabalho, como o atraso do recebimento de salário(que é menor que o mínimo), o trabalho precarizado nas instituições, entre outras. O reitor, diante do problema exposto, os aconselhou a pedir demissão, mostrando seu real interesse nessa parcela da classe trabalhadora da Universidade.
A situação se torna mais complicada pelo fato de muitos deles, com medo de ir para as ruas, ainda preferir não comentar a respeito e continuar se submetendo à essa triste realidade.
A hora é de nós, enquanto estudantes e futuros cientistas sociais, nos mobilizarmos e darmos noosso apoio para essa luta.

“Ou os Estudantes se Identificam com o destino do seu povo, com ele sofrendo a mesma luta, ou se dissociam, e dessa forma se aliam àqueles que exploram o povo”.
Florestan Fernandes

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Constrindo um mundo melhor

Post by Melissa

Aí vai um texto para se refletir escrito por Heitor Reis:


Seguem algumas sugestões para aqueles que já chegaram a conclusão que devemos lutar mais objetivamente para construir um mundo melhor. São medidas básicas que podem ser incorporadas ao seu próprio estilo de vida individual, dando sua contribuição para um resultado coletivo menos traumático e mais seguro. Espero que sejam complementadas colaborativamente e possam contribuir realmente para o processo de mudança.

(1) Reduzir gradualmente seu padrão de vida, ficando o menos dependente possível da sociedade de consumo.

(2) Reduzir sua exposição à propaganda que visa induzir ao consumo de quinquilharias das quais a humanidade jamais necessitou.

(3) Reduzir o tempo que se dedica ao trabalho, permitindo que outros possam desfrutar das vagas decorrentes. É muito comum as pessoas se arrependerem de não terem se dedicado mais à criação de seus filhos e ao relacionamento com seu cônjuge, contribuindo para o enfraquecimento do relacionamento ou, até mesmo, para a separação familiar. A família também vai se tornando mercadoria descartável e facilmente substituível.

(4) Dirigir sua atividade produtiva para uma cooperativa, economia solidária ou atividade familiar.

(5) Reduzir o número de filhos, utilizando da lei da oferta e procura para provocar o aumento dos salários pelo menor número de trabalhadores procurando emprego. Avaliar a possibilidade de adoção de uma criança, visando também reduzir o excesso populacional.

(6) Avaliar a possibilidade de não viver em grandes centros, onde o ritmo de vida, a poluição e a violência são maiores. A vida no interior é menos capitalista e o relacionamento entre as pessoas ainda não se tornou mercadoria e a qualidade de vida é maior.

(7) Não confiar no sistema de ensino! Ele visa reproduzir uma visão de mundo que somente interessa ao poder econômico que privatizou o Estado e lucra com a modelação de nossas mentes numa matriz do pensamento único (Ver "Matrix", o filme). Experimente complementar ou substituir o ensino escolar pelo ensino doméstico, dando aos seus filhos a oportunidade de viver fora do sistema ("stablishment"). Tal prática fortalece os laços familiares. [ http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_doméstico ]

(8) Não votar em candidato que tenha dinheiro para campanha. Certamente ele está sendo financiado pelos capitalistas, já que trabalhador não tem como fazê-lo. Eleito, vai trabalhar para seu patrão, enganando os eleitores que confiaram em sua propaganda enganosa. Compare a alternativa de votar no menos pior com a possibilidade de votar nulo.

(9) Inverter o comportamento vigente. Tratar bem todas as pessoas, independentemente de sua posição social, sua forma de vestir, de sua raça ou de sua forma de falar. Se possível, trate melhor os desprezados e excluídos. Não valorize pessoas que ostentem suas posses ou estética corporal como forma de se mostrar superior ou de obter felicidade.

(10) Cuidado com as religiões, especialmente aquelas que cultuam o materialismo religioso, como ocorre no cristianismo de mercado, onde se esqueceram que Jesus, como Marx, tem por doutrina a divisão da riqueza entre todos. [ Socialismo, uma utopia cristã: http://www.midiaindependente.org/pt/red/2004/02/273940.shtml ]

(11) Revisar seus conceitos! Por exemplo:
Não existe democracia popular. Toda democracia, por definição é popular!
Não existe democracia burguesa. Toda democracia é governo do povo! Se a burguesia governa é uma burgocracia. O governo dos ricos é uma plutocracia. O dos ladrões, cleptocracia. O das corporações, corporocracia.
Não existe democracia participativa! Toda democracia é participativa. Se o povo não participa do governo de seu país, não é democracia.
Não existe democracia representantiva em que os representados não se sentem contemplados com a ação de seus "legítimos" representantes, financiados pelos ricos, tornando-se estes realmente legítimos representantes apenas dos poderosos.

(12) Participar de organizações e atividades que tenham por objetivo melhorar a qualidade de vida da população mais carente, especialmente aquelas que visam organizá-la para que defendam os direitos diariamente desrespeitados pelos donos do Estado.

(13) Aprimorar estas propostas e descobrir outras formas de contribuir para acelerar o processo de mudança, inclui-la aqui, enviando ao autor e divulgando para seus contatos


Heitor Reis é um subversivo e um indivíduo perigoso do ponto de vista dos milicos e de Gilmar Mendes. Engenheiro civil, militante do movimento pela democratização da comunicação e em defesa dos Direitos Humanos, membro do Conselho Consultor da CMQV - Câmara Multidisciplinar de Qualidade de Vida (www.cmqv.org) e articulista.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Filme: O Ponto de Mutaçao

Post By Rafael Borges

Abaixo o link para download do filme O Ponto de Mutaçao que foi passado pela Prof. Daniela na ultima sexta, quem nao assistiu pode agora fazero download do arquivo que esta em formado RMVB, tem 368 MB e esta hospedado no MegaUpload.

Clique aqui para fazer o download

Filme: A Missão

Post By Rafael Borges

Bom dia camaradas,
Muitos dias se passaram desde o ultimo post, isso se deve pela devida falta de interesse de uma parte dos nossos futuros "Cientistas Sociais?", porem, continuaremos firmes e fortes com o nosso Blog. Sintam-se a vontate para fazer pedidos de filmes, documentários ou qualquer outro conteúdo, tentaremos atender.
Hoje, estou postando o link para download do filme A Missão que o professor Douglas passou na aula de antropologia para que os que não assistiram tenham a chance de assistir, vale a pena. Breve postaremos O Ponto de Mutação.
O arquivo tem 417 MB, está em formato RMVB e foi hospedado no Megaupload, se alguém tiver qualquer dificuldade em baixá-lo pode me contatar por e-mail: sirhowlett@gmail.com
Abaixo segue a Sinopse e o link para download.

Sinopse: Composto de astros do porte de Robert De Niro, Jeremy Iron e Liam Neeson, A Missão retrata a guerra estabelecida por portugueses e espanhóis contra jesuítas idealistas que catequisavam os índios nos Sete Povos das Missões, na América do Sul no século XVIII. De Niro faz um violento mercador de escravos indígenas, que arrependido pelo assassinato de seu irmão, realiza uma auto-penitência e acaba se convertendo em missionário jesuíta. Ele ajuda o líder dos catequisadores, Gabriel (Jeremy Irons) a criar um novo mundo em Sete Povos das Missões, mas os portugueses e espanhóis têm outros planos para aquele lugar. Quando Gabriel se recusa a deixar o que construiu, o exército é mandado para tirá-los de lá a força. Um filme empolgante, vencedor da Palma de Ouro em Cannes e que se notabiliza também pela trilha sonora épica de Ennio Morricone.

Clique aqui para fazer o download

terça-feira, 19 de maio de 2009

XXIV ENECS - Encontro Nacional dos Estudantes de Ciências Sociais

Post by Rafael Borges

Bom dia pessoal,
De 29 de agosto a 04 de setembro de 2009 acontecerá na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Campus 1 na cidade de João Pessoa - PB o XXIV ENECS - Encontro Nacional dos Estudantes de Ciências Sociais. A programação dos eventos do encontro ainda nao está disponível. O valor da inscrição foi estipulado em R$70,00 por pessoa. Nós da Coordenadoria de Comunicação e Eventos do C.A. CIS estamos buscando informações sobre o evento e buscando possibilidades de locomoção até lá através de contatos com a UFMG e PUC-MG. Não vai ser fácil conseguir um ônibus saindo da UFV rumo à UFPB, porém vamos tentar, mas para isso precisamos da programação completa do evento para que possamos apresentar uma proposta à UFV. Uma outra medida que poderá funcionar é pedir patrocínio dentro de vários orgãos da UFV a fim de distribuir o peso do custo da viagem.
Precisamos saber também quantas pessoas estariam interessadas em participar desse evento, por isso peço para que estas se manifestem.
O Blog oficial do XXIV ENECS é o: http://xxiv-enecs-pb.blogspot.com/
Um abraço a todos e até a próxima.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Considerações sobre a primeira reuniação do CACIS

Post by Arthur "Formiga"

Nesta quinta feira dia 14 de maio de 2009 aconteceu com a presença de todos os membros do CA mais a participação do representante de sala, Henriquer, a primeira reunião do CACIS e a "posse" da gestão 2009, Antropologicamente fazendo.
Na pauta da reunião foram descutidos diversos pontos. Primeiramente foram alocados os membros nas coordenadorias do CA:
*Coordenadoria de Apoio - Financeira: Mariane
*Coordenadoria Academica: Melissa
*Coordenadoria de Cultura e Extenção: Matheus, Arthur Fongaland, Mariana
*Coordenadoria de Comunicação e Eventos: Arthur "Formiga", Rafael, Renato "Danone", Selma.

Após as definições das coordenadorias, foram discutidas as comissões de: Festival de Inverno, Enecs, Festa Junina e Congresso da UEE.
Ainda na reunião foi proposto um grupo alternativo de estudo de Ciências Políticas com foco em outros autores. Este grupo pode se mostrar muito importante diante das reclamações de uma aula que mostra apenas um ponto de vista. Neste grupo sairemos da visão liberal de Reymond Aron e poderemos explorar visões de autores socialistas. Este estudo não tem intenção de se colocar contra a aula do professor Jefferson, mais sim de oferecer um complemento.
O Representante da sala Henrique nos apresentou uma carta, formulada pela aluna e também representante Bruna, que tem a intenção de ser direcionada ao reitor. A carta tem como foco a falta de professores e demonstrar que nós estamos antenados e que lutaremos pelo nosso curso. A ideia foi louvada pelo CA, porém todos concordamos com uma modificação da mesma caso a autora se mostre aberta a nossa ajuda.
Quero agradecer a presença do nosso representante de sala e convidá-lo a comparecer sempre em nossas reuniões, queremos contar também com a presença de nossa outra representante, Bruna, e seus devidos suplentes. Queremos também a participação de todos os alunos do curso de Ciências Sociais.
Agradeço desde já todos os leitores e afirmo que deixaremos a par de todas nossas reuniões todos os alunos de nosso curso.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Reunião do C.A. CIS

Post by Rafael Borges

Bom dia pessoal,
Como não haverá reunião do CCA hoje dia 14/05/09 devido às eleições das teses no DCE, ficou estabelido que a reunião do nosso C.A. acontecerá as 14:00 hrs no porão, na sala do C.A. de Economia/Ciências Sociais.
Até lá,
Abraços.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Evento: OS POVOS NATIVOS DAS AMÉRICA

Post by Carolina Fernandes (Cacá)

Olá pessoal!

O Ateliê Transdisciplinar covida a tod@s para a Palestra e Exibição de Imagens: Cosmovisão dos Povos Nativos das Américas, com Tezka Xochitl, nativo do México e guardião das tradições do povo asteka – lakota.
O evento ocorrerá no dia 15/05, sexta-feira às 16h no Auditório da Biblioteca Central (entrada livre).
O projeto Ateliê Transdisciplinar tem por fim promover a comunicação
entre diferentes saberes no âmbito universitário, numa perspectiva
transdisciplinar. A idéia é fomentar uma "extensão ao inverso", para
uma ecologia dos saberes. Pretende-se dar a conhecer ao público
universitário diferentes experiências culturais e suas diferentes
lógicas, promovendo o diálogo autêntico entre os saberes acadêmicos
e científicos e os saberes tradicionais, leigos ou populares, para
uma cultura de paz.

Reunião do C.A.

Post by Rafael Borges

Bom dia leitores,
Amanha, quinta-feira dia 14/05/09 haverá a primeira reunião do conselho administrativo do nosso C.A., essa reunião terá como principal pauta a alocação dos membros do conselho em determinadas funções previstas no Estatuto. Não foi daefinida uma hora exata para o início da reunião porque a mesma acontecerá após a reunião do CCA que acontecerá no DCE as 12:45 e que já contará com a participação do nosso C.A., e como essa reunião nao tem hora prevista para terminar, não sabemos exatamente o horário. A reunião acontecerá na sala do nosso C.A. Economia/Ciências Sociais.
Um abraço e até a próxima.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Documentário para Download: Estamira

Post by Rafael Borges

Bom dia pessoal,
Não sei se vocês se lembram do dia em que a Dra. Daniela falou em sala sobre uma documentário chamado ESTAMIRA e que eu comentei com ela qua ja havia assistido. Pois então, naquele dia várias pessoas me pediram o documentário emprestado, então resolvi postá-lo aqui para vocês. Gostaria que ficassem antentos aos posts de outros documentários que virão...
O arquivo tem 462 MB, está em formato RMVB e foi hospedado no Megaupload, se alguém tiver qualquer dificuldade em baixá-lo pode me contatar por e-mail: sirhowlett@gmail.com
Abaixo segue a Sinopse e o link para download.

Sinopse: Estamira conta a história de uma mulher de 63 anos que sofre de distúrbios mentais e trabalha há mais de vinte anos no aterro sanitário do Jardim Gramacho, um local renegado pela sociedade, que recebe diariamente mais de oito mil toneladas de lixo produzido no Rio de Janeiro.
Com um discurso eloqüente, filosófico e poético, a personagem central do documentário levanta de forma íntima questões de interesse global, como o destino do lixo produzido pelos habitantes de uma metrópole e os subterfúgios que a mente humana encontra para superar uma realidade insuportável de ser vivida.


Clique aqui para fazer o download

domingo, 10 de maio de 2009

2ª Guerra Mundial em PPS

Post by Rafael Borges

Bom tarde caros Cientistas Sociais, está uma bela tarde de domingo para postar mais um arquivinho para download... Rs...
Encontrei um PPS que explica de forma clara e curiosa o desenrolar da Segunda Guerra Munidal e resolvi postar.
O arquivo tem 2.7 MB, está em formato PPS e foi hospedado no Megaupload, se alguém tiver qualquer dificuldade em baixá-lo pode me contatar por e-mail: sirhowlett@gmail.com

Clique aqui para fazer o download

Abaixo está uma prévia em imagem do arquivo que disponibilizei para download. Espero que gostem.
Um abraço a todos.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Documentário para Download: Mudanças de Climas, Mudanças de Vidas

Post by Rafael Borges

Então pessoal, como eu já havia proposto, temos a intenção de utilizar o blog não só como canal para informações propriamente do nosso CA mas também como meio de divulgar e distribuir de forma gratuita conteúdo informativo para downloads como: Documentários, filmes, e-books e tudo mais que tenha algum cunho social. Estamos totalmente abertos à sugestões e a pedidos de conteúdos, a participação de todos é de primordial importância.
Logo, por meio deste, inauguro o canal de difusão informativo com o documentário “Mudanças de Climas, Mudanças de Vidas” que foi feito pelo pessoal do Greenpeace (www.greenpeace.com.br) e revela, com depoimentos de pessoas das comunidades afetadas e análises de cientistas, como o aquecimento global já provoca vítimas, doenças e prejuízos econômicos em todo o Brasil.
Realmente vale a pena assistir a esse documentário e principalmente comentar tanto aqui no blog quanto pessoalmente àqueles que assistiram, trocar opiniões e conclusões.
O arquivo tem 90 MB, está em formato RMVB e foi hospedado no Megaupload, se alguém tiver qualquer dificuldade em baixá-lo pode me contatar por e-mail: sirhowlett@gmail.com

Clique aqui para fazer o download

*Se o arquivo não abrir no seu computador, clique aqui e baixe o K-lite Mega Codec Pack 4.8 que fará com que o seu computador rode praticamente qualquer arquivo de vídeo.
Espero que aproveitem. Um forte abraço a todos e até o próximo post.

ESTATUTO DO CENTRO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – CA CIS QUE FOI CORRIGIDO E APROVADO EM ASSEMBLEIA NO DIA 04/05/2009

TÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art1º O Centro acadêmico de Ciências Sociais, fundado no dia 04/05/09 em sociedade civil sem fins lucrativos, apartidária com sede e foro na cidade de Viçosa, Minas Gerais é o órgão de representação estudantil do curso de Ciências Sociais da UFV.
§ 1º - O Centro Acadêmico de Ciências Sociais, a seguir denominado CA CIS, reconhece o Diretório Central dos Estudantes ( DCE), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE), como entidades legítimas de representação dos estudantes, nos seus respectivos níveis de atuação, reservando, face a elas sua autonomia.
§ 2º - Toda a ação efetuada em nome deste estatuto e de conformidade com as cláusulas provém do poder delegado pelos estudantes e em seu nome será exercido.
TÍTULO II – PRINCÍPIOS E OBJETIVOS
Art 2º - O CA CIS tem por objetivos:
a) Defender os interesses gerais dos estudantes do curso de Ciências Sociais;
b) Promover palestras, reuniões, debates, conferências, simpósios, atividades culturais desportivas, sociais, cívicas e políticas visando a complementação e aprimoramento da função universitária;
c) Promover atividades políticas e sócio-culturais que despertem o senso crítico na comunidade em geral;
d) Lutar pela melhoria do ensino de forma geral e em particular da CIS e pela elaboração e engrandecimento para a profissão de Bacharel e Licenciado em CIS;
e) Viabilizar estágios e/ou cursos nos centros de pesquisa, escolas e empresas oficiais, particulares e afins;
f) Lutar pela ampliação da participação da representação estudantil nos órgãos colegiados;
g) Organizar e orientar a luta dos estudantes, ao lado do povo, para a construção de uma sociedade livre, democrática e sem exploração;
h) Estimular e defender qualquer tipo de manifestação ou organização democrática autônoma que estejam orientados no sentido dos objetivos que constam neste estatuto;
i) Organizar os estudantes de Ciências Sociais na luta por uma Universidade crítica, autônoma, democrática e que corresponda aos reais interesses e necessidades da sociedade;
j) Estimular e viabilizar a produção do conhecimento sócio-cultural, assim como a socialização do mesmo.
Art 3º - O CA CIS é entidade livre, subordinado unicamente aos estudantes de Ciências Sociais da UFV sendo-lhe vedado o atrelamento a grupos econômicos, partidos políticos e seitas religiosas.
TÍTULO III – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CAPÍTULO I – DA COORDENAÇÃO
Art 4º - A direção será composta por dois órgãos:
- Assembléia Geral
- Diretoria
§ 1º: O CA será administrado e dirigido por coordenadores não remunerados;
§ 2º : Não é permitido o acúmulo de funções.
Art 5º: As Assembléias Gerais são:
-ordinárias
-extraordinárias
Art 6º : A Assembléia Geral é o órgão máximo de deliberação do CA CIS, sendo suas decisões soberanas. Obedecerá um regimento interno, observadas as seguintes regras mínimas e estatuárias:
a) Sua convocação será feita por meio de editais, afixados em locais públicos no campus da UFV;
b) Não poderá haver convocação de assembléias gerais fora do período normal de aulas;
c) A Assembléia ordinária deverá ser convocada com antecedência mínima de 48 horas ( quarenta e oito ) horas, sendo assinada e publicada pela diretoria;
d) Salvo casos especiais previstos neste estatuto deliberado por maioria simples de voto;
e) Suas reuniões serão presididas e secretariadas por qualquer membro do Conselho Administrativo do CA CIS, aprovado no início de cada assembléia;
f) Instalar-se-á com a presença mínima de metade mais um dos associados da entidade.
Art 7º - As assembléias gerais extraordinárias realizar-se-ão:
a) Por solicitação do CA;
b) Por solicitação de um mínimo de 20% ( vinte por cento) dos estudantes de Ciências Sociais e/ou do Conselho Administrativo.
CAPITULO II – DA DIRETORIA
Art 8º - o CONSELHO ADMINISTRATIVO, órgão executivo do CA CIS, compõe-se das seguintes coordenadorias:
Coordenadoria de apoio – Financeira.
Coordenadoria acadêmica
Coordenação de Cultura e Extensão
Coordenadoria de comunicação – eventos
§ 1º - Os coordenadores do CA CIS gozarão de iguais prerrogativas quando em exercício
Art 9º - Ao conselho administrativo além das incumbências administrativas ordinárias incumbe:
TITULO IV – DA COMPETÊNCIA DOS COORDENADORES
Art 10º - A coordenadoria de Apoio – Financeira
- Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto.
- Representar oficialmente e judicialmente o CA CIS.
- Convocar as assembléias Gerais e Sessões.
- Assinar as atas das sessões, os balancetes, relatórios e correspondências recebidas.
- Comparecer nas sessões do Conselho Administrativo e nas assembléias gerais.
- Fiscalizar todas as atividades e publicações que envolvam o nome do CA CIS.
- Assessorar e dar suporte às outras coordenadorias
-Assinar cheques, ordens de pagamento, letras e outros documentos de igual natureza.
- Receber verbas, doações, subvenções e auxílios ao CA CIS.
- Manter em ordem e em dia as escriturações na forma das leis comerciais e conservar sob sua guarda os documentos e os livros respectivos.
-Efetuar o pagamento das despesas.
- Organizar, para o Conselho administrativo, mensalmente, os balancetes de despesas e receitas.
- Dirigir as campanhas de finanças, cobrança de taxa, de associações inscrições em atividades do CA CIS.
- Conservar em depósito, em estabelecimento bancário oficial, indicado pelo Conselho Administrativo, os saldos de caixa, movimentando, obrigatoriamente.
- Organizar o balanço da situação financeira do CA CIS, bem como sua fixação em locais públicos no recinto da UFV.
- Obrigatoriamente, o Conselho Administrativo terá que deliberar toda e qualquer movimentação financeira.
Art. 11º - A Coordenadoria Acadêmica
- Representar os acadêmicos do curso de Ciências Sociais da UFV no que diz respeito aos estágios obrigatórios e oficiais do curso de Ciências Sociais.
- Orientar os acadêmicos quanto ao procedimento para inscrições e estágios oficiais.
- Estar sempre em contato com os representantes dos órgãos colegiados, com intuito de levar ao reconhecimento dos associados do CA CIS, assuntos discutidos nas respectivas reuniões.
- Fazer-se representar junto aos departamentos da UFV em que os acadêmicos do curso de Ciências Sociais têm direito a voz e voto.
- Informar aos acadêmicos os direitos e os deveres que eles possuem junto a Universidade federal de Viçosa em curso de Ciências Sociais.
- Informar e orientar os acadêmicos, quando solicitado, dos seus direitos e deveres, bem como os procedimentos para fazê-los valer.
- Colaborar, quando possível, com as demais coordenadorias.
Art 12º - A Coordenadoria de Cultura e extensão
- Promover, organizar e executar as atividades culturais e desportivas do CA CIS.
- Angariar fundos para a execução das atividades culturais e desportivas quando a tesouraria não estiver em condições financeiras de suportar tais despesas.
- Promover shows, peças teatrais e espetáculos afins.
- desenvolver qualquer atividade cultural que tenha como finalidade principal o enriquecimento cultural dos alunos.
- Desenvolver todas e quaisquer atividades tais como festas, viagens, de caráter sócia que tenha finalidade principal a aproximação e a integração dos estudantes.
- Elaborar projetos de extensão e promover a aproximação dos estudantes com a comunidade.
Art 13º - A coordenadoria de Comunicação – Eventos
-Cuidar para que as deliberações, tomadas em reuniões de órgãos existentes na UFV relacionadas com o curso de Ciências Sociais tornem-se de conhecimento dos estudantes.
- Tornar públicas as atividades desenvolvidas pelo CA CIS
- Manter e ampliar as assinaturas de jornais, revistas e similares do CA CIS.
- Organizar e manter organizado os arquivos, endereços e documentos em geral pertencentes ao CA CIS.
- Fazer as atas das reuniões ocorridas no CA CIS, bem como das assembléias Gerais Ordinárias.
- Cuidar, de forma geral, das informações recebidas internas e externas, levando-as ao conhecimento do Conselho Administrativo e dos estudantes de Ciências Sociais.
- Colaborar, quando possível, com as demais coordenadorias, e com entidades estudantis. - - Promover cursos, conferências e palestras de extensão à Comunidade Universitária de Ciências Sociais e comunidade civil em geral.
- Promover e intensificar o intercâmbio cultural com outras associações congêneres do país e do exterior.
- Promover a integração entre os associados do CA CIS.
- Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto.
§ único: Em todas as reuniões, todas as coordenadorias devem estar representadas por pelo menos um membro destas.
TÍTULO V – RELAÇÕES ADMINISTRATIVAS
Capítulo I – Dos mandatos e Substituições
Art 14º O mandato para os cargos do Conselho Administrativo terão duração de um ano letivo.
Art 15° - perderá o mandato qualquer dos membros que:
I- Não manifestar interesse por nenhuma atividade do CA.
II- Tiver cancelada sua matrícula do curso de Ciências Sociais da UFV.
III- Agir de má fé, em prejuízo do CA CIS da UFV.
IV- Não cumprir o presente estatuto do CA.
V – Não comparecer a um mínimo de 60% ( sessenta por cento) das reuniões.
TÍTULO VI – ADMINISTRAÇÃO ECONÔMIVO – FINANCEIRA
Capítulo I – Das receitas
Art 16º - As receitas serão classificadas em:
I- Especiais
II- Diversos
§ 1º: As receitas serão constituídas de taxas por serviços prestados pelo CA CIS.
§ 2º: As receitas serão diversas quando forem oriundas de comissões, doações e outros.
§ 3º: Cabe ao Conselho Administrativo definir uma taxa a ser cobrada, facultativa, assim como sua periodicidade e valor.
Art. 17º - Farão parte da receita do CA CIS saldos positivos, resultantes dos exercícios anteriores.
Art 18º - Os fundos do CA CIS serão depositados em estabelecimentos bancários oficias em conta movimentada pelo Coordenador de Apoio – Financeiro.
Capítulo II – Do Patrimônio
Art 18º- o patrimônio do CA CIS será constituído pelos bens móveis e imóveis que possua e venha a possuir, bem como direitos por eles conquistados ou adquiridos, sendo considerados inalienáveis, salvo por deliberação contrária da Assembléia Geral, com quorum mínimo para a aprovação de 2/3 ( dois terços) dos seus sócios efetivos.
TÍTULO VII – DO QUADRO SOCIAS, SEUS DIREITOS, DEVERES E PENALIDADES
CAPÍTULO I – DOS DIREITOS
Art 20º: Respeitadas as disposições estatuárias, aos associados em geral é assegurado:
-Frequentar as dependências sócias do CA CIS;
-Gozar de todas as regalias estatuárias.
-Participar das Assembléias do CA CIS, onde lhes será facultado o direito de voz e voto.
-Participar, livremente das reuniões e sessões do Conselho Administrativo, sendo-lhes garantido o uso da palavra.
-Participar das realizações patrocinadas pelo CA CIS
-Gozar de benefícios oriundos de convênios firmados pelo CA CIS.